Aquele não era o melhor dia da vida de Park Jimin. Na verdade, estava totalmente longe de ser. Cada vez que respirava fundo para tentar se acalmar, parecia que mais ficava nervoso, aflito e qualquer outro sinônimo que pudesse ser colocado aqui.
Acontecia que o alfa era extremamente controlado, e com muito orgulho. Mas isso caía por terra moderadas vezes onde tinha alguém para incitar o verdadeiro caos dentro do loiro. Jimin não era agressivo, não era de perder a paciência, mas sempre tinha uma exceção para quebrar suas regras.
E, nesse dia em específico, essa exceção tinha até mesmo nome, mas ele preferia chamar de filho do seu chefe que, por acaso, é o CEO da empresa onde trabalha. Jeon Donghyun é um alfa de respeito, por assim dizer, e seu porte alto e forte faz com que seja respeitado — e temido — dentro da empresa.
Enquanto isso, Jimin é Gestor de Finanças, um dos funcionários favoritos do CEO, mesmo tendo somente vinte e oito anos.
E, claro, sua idade não impediu um certo jovem de vinte e três anos de desejar tê-lo somente por uma façanha pessoal a qual Jimin sequer está interessado em descobrir a procedência.
Jimin podia lembrar como cada partícula do seu corpo enrijeceu mais cedo, logo após o horário do almoço. Ele estava muito calmo até o momento, tinha se alimentado bem e lido um pouco do seu livro durante o tempo do intervalo ao qual tinha direito. No entanto, foi atravessar a porta de sua sala, no retorno do almoço, que a paz se esvaiu por completo de simplesmente todos os seus poros.
Tudo por culpa de Jeon Jungkook.
O ômega moreno era visto como o garoto mais mimado da cidade, talvez até do país. Por conta da fama que a empresa trazia para a família do Jeon, era nítido que todo mundo sabia seu nome e o quanto todos os desejos dele se realizavam em um piscar de olhos. Se ele pedisse a Lua, seu pai provavelmente o daria.
Jimin lembrava do aniversário de dezoito anos de Jungkook, quando ele solicitou uma cobertura em um dos prédios mais altos de Seul e, além de receber o mesmo, ainda ganhou um carro extremamente caro junto. Tudo que Jungkook pedia, ele tinha.
Namorador ao extremo, era extensa a lista de paqueras do moreno. E só Jimin sabia como era o ato de consolar o filho do seu chefe que, por alguma razão desconhecida, tinha grande apreço por seu cheiro e calor, acalmando-se rapidamente com o mesmo. Para Jimin isso jamais foi problema ou algo complicado. Pelo contrário, ele e Jungkook se davam muito bem desde que se conheceram, quando Jimin começou a estagiar na empresa aos vinte anos — e Jungkook tinha somente quinze.
Eles não podiam ser considerados amigos, ao menos não nomeavam o que tinham dessa forma, mas já tinham ultrapassado a barreira de somente conhecidos. Só que existia uma sequência de limites, e Jungkook resolveu ultrapassar o principal deles.
Horas mais cedo, Jimin estava totalmente relaxado no caminho de volta para a sua sala. Com um copo de café em mãos, sorria para seus colegas — e até mesmo seus subordinados — e arrancava suspiros de quem quer que o olhasse. Sua secretária, então, só faltava babar no verdadeiro monumento em formato de homem que o Park era.
Estava preparando-se mentalmente para mais uma planilha de custos quando adentrou sua sala e encontrou ali o ser humano que mais frequentava o cômodo — até mesmo mais que seu chefe. Respirou fundo e encarou o moreno, largando seu copo de café sobre a mesa e abrindo o seu blazer antes de sentar-se em sua cadeira, logo em frente a Jungkook.
— O que foi agora, uh? — Questionou de forma calma.
Jungkook não falava de coisas comuns com o próprio pai. Na realidade, ele sequer conversava com o mais velho, que lhe enchia de presentes na tentativa de suprir a saudade que o moreno sentia.
— Jimin hyung, você sabe que tudo que eu quero, eu tenho, não sabe? — O ômega questionou, mudando totalmente sua feição doce para um olhar maldoso com um sorriso de extrema malícia que, de alguma forma, formaram o combo perfeito para desestruturar o pobre alfa que tinha do outro lado da mesa.
— Sim, seu pai o dá tudo que deseja. — Argumentou o Park, não entendendo o porquê de Jungkook levantar e se aproximar mais de si.
— Tem algo que eu quero que só você pode me dar. — Continuou Jungkook, num tom sedutor que atiçaria alfas, betas e até outros ômegas que o ouvissem.
— E o que seria? — Continuou a perguntar, sentindo o Jeon parar atrás de si e deixar as mãos sobre seus ombros. O Park enrijeceu no mesmo instante.
— Bom... — Jungkook riu, aproximando a boca do ouvido alheio e sussurrando em seguida: — Você.
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Olha quem não consegue se aquietar e resolveu postar mais uma fic, eu mesma, hihihi. Fazia tempo que queria escrever algo do tipo e eu sou viciada em ABO, e queria um JK dengoso, então eu misturei tudo e trouxe isso aqui. É uma short-fic a princípio, confesso que apesar de ter o enredo pronto na minha cabeça, não sei o quanto vou me estender nos capítulos.
Pretendo atualizar uma vez por semana, mas não prometo capítulos enormes, ok? Leia sabendo disso, por favorzinho. Prometo entregar uma história bonitinha pra vocês (e safada), mas ela não vai ser gigantesca, porque o meu plot é extremamente simples - e clichê.
Espero que gostem ♥
Lembrem-se do votinho e do comentário pra deixar uma autora feliz e motivada ♥
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Look At Me And Say Yes | jjk + pjm
Fanfic[Short-fic ♦ Finalizada] Jungkook, como filho de um CEO famoso, é o ômega mais mimado que há, tudo que ele quer, consegue apenas com um olhar. E é assim que temos dois problemas: Jungkook decide que quer ter Park Jimin, o gestor de finanças da empre...