Dívida de amor

Divida paga

Lauren

Eu já estava dirigido a mais de uma hora, e o gps do meu celular finalmente mostrou que a gente estava a menos de 15 minutos do local, comecei a ficar um pouco aflita, mas eu estava mais puta ainda por quase ter sido presa, por causa daquele filho da puta, ele só precisava me falar o que eu ia ter que fazer, eu ia poder me prepara ficar menos nervosa, pensar nas possibilidades, mas não eu estava completamente exposta.

Quando finalmente meu celular anunciou que eu avia chegado, eu finalmente vi onde eu estava, era um galpão imenso, com vários caminhões, e algumas pessoas andando de um lado para o outro.

Parei o carro, olhei pelo local e não achei o idiota que me mando fazer isso, quando abri a porta do meu carro, o cara empurrou o banco, praticamente me empurrando.

- Finalmente em lorinha, achei que a gente nunca ia chegar, você dirige igual minha vó.

- Me desculpe por não corre vossa alteza, mas eu não queria se para pela polícia DE NOVO – dei ênfase no de novo, e percebi que eu não tinha amor a minha vida, tenho que aprender a me controlar.

- Ir muito devagar também faz a policia parar a gente viu – ele apertou novamente minha bochecha, e eu fui mais para trás.

- Para de colocar essa mão cheia de sangue em mim.

- Então se eu lavar a mão eu posso?

Quando eu ia mandar ele se ferrar, ouvi um voz atras de mim.

- Finalmente chegaram, pensei que não iam chegar nunca

Olhei para ele, que estava com uma calça rasgada, uma blusa preta simples por cima, onde ficava meio marcado que tinha uma arma na cintura dele, tenho que parar de reparar nele desse jeito.

- Padrinho – ele saiu andando em direção a ele o abraçado – foi essa motorista que você mando ir me pegar, parece minha vó dirigindo, mas sabe mentir.

- É mesmo? Por quê? – pergunto me olhando de cima a baixo, o que fez eu cruzar os braços em frente ao corpo em um ato automático.

- Policia parou a gente, ela até parecia a boa samaritana, chamando ele de "senhor policial" – imitou minha voz – gostei bastante, sabia que ela tem um fundo falso no banco do carro? Quem tem isso, bom eu vou indo, valeu pela carona lorinha.

E saiu andando em direção ao galpão.

- Foi parada pela polícia é?

- Pois é, eu poderia ter sido presa

- Mas não foi

- Poderia te dado errado

- Mas não deu

Quando eu ia responder ele, um caro parou do seu lado com duas sacolas falando com ele, Tóquio se abaixou abrindo a primeira sacola, me revelando varias notas de dinheiro, eu nunca tinha visto nada assim, e a outra a mesma coisa, dinheiro, tinha muito dinheiro ali.

- Já pode ir Lauren

- Já paguei sua dívida?

Ele se aproximou lentamente de mim, de forma que eu pudesse sentir sua respiração no meu rosto, molhou os lábios, e eu tive que olha um pouco pra cima pra olha em seus olhos.

- Completamente paga, pode ir, você nunca mais vai precisar me ver

- Ótimo

Me afastei dele entrei no carro, e vi quando ele me olhou nos olhos acenou, e volto para o galpão, eu ainda estava completamente em choque com o tanto de dinheiro que eu vi, ali tinha mais de 30 mil dólares, em cada sacola, e eu percebi que todos que estavam andando, tinham pelo menos uma sacola daquela nas mãos, eu não sei o que ele estava fazendo, mas ali tinha muita grana envolvida.

Fui pra casa com a certeza de que nunca mais eu ia olha pra cara dele, e que eu finalmente ia poder respirar aliviada, sabendo que todas as dividas do meu pai estavam pagas. Quando cheguei em casa, a correspondência tinha chegado, eu entrei em casa e me joguei no sofá, cansada, tinha perdido um dia de trabalho, sai de casa antes das dez, e já eram quase três horas da tarde, tinha perdido um dia de trabalho todinho por culpa dele.

Acabei adormecendo no sofá, e tendo um sonho estranho, olha castanhos, e grande me olhavam, mãos grandes seguravam meu rosto, eu tentava me soltar dessas mãos, mas quanto mais eu me mexia mais fortes eles ficavam, comecei a gritar por socorro, e eu vi um sorriso muito branco, e um voz que eu não reconheci dizendo.

"ele foi embora como todos os outros, você não tem mais ninguém"

Acordei assustada no pulo, quando olhei o relógio da parede marcava seis horas, o suor escorri pelo meu rosto, e meu coração batia muito acelerado, eu estava em pânico com aquele sonho, e não conseguia reconhecer quem era essa pessoa.

Fui tomar um banho pra acalmar minha respiração, após sair do banho peguei as contas para dar uma olhada, e havia uma conta que me chamou atenção, era da hipoteca da casa.

- Merda

Quando abri o envelope e li por cima, descobri que a hipoteca da casa estava atrasada a mais de três meses, e que se atrasasse mais um mês eles iriam tomar a minha casa.

- Puta que pariu.