What If?

My Mom is Alive

Não! Não não. Recuso-me a acreditar que a minha mãe me apagasse as memórias, desde sempre, pelos vistos. Mas porquê?

- Love? Acalma-te... estás a incendiar tudo. - disse-me Klaus calmamente.

Damon entrou no quarto, atravessou as chamas e levou-me ao colo.

- Onde a levas?
- Até a Sheila. É uma Bennet pode conseguir perceber o que passa.
- Damon?!?!
- Está tudo bem Amor... vou levar-te a alguém que te pode ajudar.
- Deixa o Klaus vir também. Por favor... - disse encolhendo-me no seu colo.

Relata Damon

Enquanto tirava a minha mulher do quarto consegui ouvir o Klaus a mandar os irmãos levar o quadro até a casa da Sheila Bennet.
Corri o mais rápido que podia, a minha mulher precisava de ajuda. Como eu também já precisei e ela nunca me negou.

Sinto saudades dos nossos tempos juntos. Sinto saudades da minha mulher. Percebo isso agora, que a tenho tão vulnerável nos meus braços. Mal digo os " Originais" por terem trazido tudo isto para a vida da minha pequena Esperanza.

- Sheila!!! Sheila eu preciso de ajuda. - gritava chorando à sua porta.
- Damon! Tu e a tua amiga podem entrar. Apenas vocês.

Entrei e coloquei a Esperanza no sofá.

- Que se passa com ela? - perguntou Sheila.
- O seu nome é Esperanza de LaVega. E é minha mulher. Ela diz-se filha de uma Bruxa, ela faz coisas de Bruxa. Mas ela é uma vampira. Ajuda-me Sheila.
- Bruxas não podem ser vampiras.
- Sheila ela pega fogo a tudo.
- Posso analisá-la?
- Claro.

Sheila começou a cantar algo que não intendo enquanto passava as mãos pelo corpo da Esperanza.

- Ela tem de facto onda mágicas bem mais fortes do que um vampiro comum. Mas não entendo.
- Até à bem pouco tempo ela não se lembrava de nada.
- Vou precisar de ajuda, de mais energia. Posso canalizar-te?
- Acho que sim.

Tudo aconteceu muito rápido.
Senti dores no corpo todo. A minha pequena Esperanza gritava e pedia por favor para que Sheila parasse.

- Meu Deus. Ela não é um tipo qualquer de Bruxa.
- Sheila????
- Ela é uma Bruxa com poderes psíquicos. Mas foi manipulada desde bebé, para não revelar a sua verdadeira natureza. Como se barreiras psíquicas tivessem sido erguidas. Por isso é que a transformação em vampira não lhe tirou a magia. Tornou-a até mais forte. Mas houve algo que fez com que todas as barreiras psíquicas fossem desaparecendo. E agora ela não se está a conseguir controlar.
- O que podemos fazer para a ajudar? - perguntei em desespero.
- Posso reerguer as barreiras, mas seria uma coisa temporária.
- Não Sheila. Ela quer saber quem é. Não podemos continuar a escondê-la dela mesma.
- Então alguém vai ter de a ensinar a ser uma bruxa e também uma vampira... sem se destruir no processo.
- Eu tenho de a deixar ir.

Relata Esperanza
— Klaus?? Onde estou?
- Tem calma meu Amor. - disse Damon beijando-me docemente. - Eu trouxe-te até uma amiga, Sheila. Ela é uma bruxa. Uma das boas, e vai ajudar-te. Eu venho aqui visitar-te todos os dias até te conseguires controlar. Vai ser como andar na escola.
- Damon?! Onde está o Klaus? Eu quero ver o Klaus... - disse mandando-o contra a parede sem sequer lhe tocar.
- Eu vou chamá-lo minha querida.
- Love???
- Que se passa comigo?
- Tu vais ficar bem. Só tens de ficar com as Bruxas por uns tempos... Vais aprender a usar todo esse poder que tens, mas sem te magoares. Tu és demasiado poderosa para tua própria segurança. Achas que consegues ficar tranquila e aprender a ser uma Bruxa?
- Acho que sim Klaus.

Passaram-se meses desde que me mudei para casa da Sheila. O Damon e o Klaus cumpriram a promessa de me vir visitar, as primeiras vezes todos os dias. Depois a Sheila sugeriu que as visitas se tornassem menos frequentes.
Um dia estava aborrecida sem nada para fazer então conjurei um piano e comecei a tocar.