Capítulo V

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- Serei sempre tua Damon... - sussurrei, com lágrimas nos olhos enquanto saía do seu quarto.

Apesar de o amar, eu tinha de seguir a minha vida. Tinha de descobrir quem fui antes de o conhecer.

Não ia ser fácil. A Katherine falava muito dos Originais, ela fugia muito dos Originais. Do Klaus principalmente. Gosto dele, só pelo simples facto de ela não gostar.

Sim. Acham que sou doida. Quem em seu perfeito juízo procura um Original? Eu. Eu preciso deles. Para me descobrir a mim, eu precisava deles.

Vagueei pelo mundo inteiro à procura deles. E fui encontrá -los da maneira que eu menos esperava.

Eu fui salva por um Original, um Original de fato e com um sotaque irritantemente maravilhoso.

Uma noite depois do meu espetáculo, sim porque contínuo a cantar, fui atacada por um caçador que me apanhou desprevenida.

- Uma bela Donzela. Só é pena que sejas um monstro. - dizia ele com uma estaca apontada ao meu peito.
- Não sei do que fala Sr.
- Sou apenas uma cantora. Fui contratada para fazer espectáculos neste casino esta semana.
- Eu largava essa bela Donzela se fosse você. - ele apareceu do nada, por trás do caçador. - Este cavalheiro foi rude consigo Miss Esperanza?
- Ele não foi nada cavalheiro Sr...
- Elijah... Mikaelson... - com essa apresentação ele arrancou o coração do caçador. - As minhas mais sinceras desculpas pela falta de modos.
- Muito obrigada Sr. Mickaelson...
- Gostei muito de a ouvir cantar esta noite Miss Esperanza. Tem uma voz muito encantadora.
- Sr. Mickaelson, assim deixa-me sem jeito.
- Onde está hospedada?
- No hotel ao lado do casino.
- Porque não vem até à minha mansão? Pode ficar lá durante a sua estadia em Itália. Eu e os meus irmãos teremos muito gosto em recebê-la. 
- Agradeço.
- Posso mostrar-lhe a cidade?
- Claro...
- Senhorita... - ele deu-me o seu braço e eu aceitei relutante.

Caminhávamos calmamente por Roma e conversávamos ao mesmo tempo.

- Fale-me um pouco de si Esperanza...
- Não há muito para falar sobre mim. Não sei à quanto tempo sou vampira. Não me lembro da minha vida humana. Gosto de cantar. Gosto de tocar piano, não sei quando é que aprendi a fazê-lo. Fui casada...
- Pela aliança, diria que se casou com um dos Salvatore. Foi por amor?
- Primeiramente não.
- Como é que não se lembra de nada da sua vida humana?
- Não faço ideia Elijah. Não consigo lembrar-me de absolutamente nada.
- Mesmo que tenham usado compulsão consigo antes de ser transformada em Vampira, a transição teria anulado o seu efeito.
- Procuro respostas à imenso tempo. Infelizmente, tem sido em vão. Devo ser uma vampira com graves problemas mentais.
- Porque se casou Esperanza?
- Porque era muito mais fácil para nós se fossemos um casal. Foi uma ideia parva do meu amado Damon.
- Ama-o?
- Mais do que a mim mesma
- Onde é que ele está agora?
- Atrás do verdadeiro amor dele. Katerina Petrova. Como eu o odeio por isso.
- Eu posso apagar a sua existência da sua memória, mas apenas o farei se me pedir para o fazer.
- Esquecer o Damon? Não Elijah... essa é a última coisa que eu quero.
- Então? Em que posso ajudar?
- Eu quero lembrar-me, de tudo. Eu quero saber quem sou. Ou quem fui.
- Eu e os meus irmãos podemos tentar ajudar.
- Obrigada Sr. Mickaelson.
- Vamos. Vou apresentá-la aos meus irmãos.

Seguimos até sua casa. Rebekah abre a porta e fica admirada ao ver o seu irmão acompanhado.

- Boa noite, eu sou Rebekah.
- Boa noite, Esperanza Salvatore.
- Salvatore?
- Pensei que os Salvatore fossem apenas 2.
- E são meu irmão.
- A menina Esperanza é Salvatore por meio de um casamento com Damon.
- Niklaus??? Que se passa meu irmão?
- Onde é que a encontraste meu irmão? - pergunta Klaus olhando-me fixamente.
- Irmão? De que falas?
- Como te chamas Love?
- Esperanza Salvatore.
- Não Love. Eu quero saber o teu verdadeiro nome.
- Eu não me lembro.
- Klaus? Tu conheces a pequena Esperanza?
- Eu criei-a meu irmão. - com essas palavras Klaus agarrou-me e beijou-me - Já te podes lembrar de tudo Love

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