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Antepenúltimo capítulo.
Como venho falando pra vocês, estamos chegando ao final.
Já quero avisar que esse capítulo está enorme e eu espero que vocês gostem.

Quésia 🌺

Sorri pra ele e ele sorriu de volta, ali eu vi que ele é o homem da minha vida.

Ali eu planejei mil e um futuros com ele, ali naquele momento eu me imaginei feliz passando o resto da minha vida com ele.
Alguns podem até achar que era apenas uma paixonite adolescente, mas o que eu sinto por esse homem é fora do comum.

Mas esse momento em que eu me senti a menina mais feliz do mundo, foi o mesmo momento que eu senti mais desespero na minha vida.

Antes mesmo de eu atravessar, ouvi as sirenes e logo a luz vermelha iluminou toda a rua, havia tantas viaturas dos dois lados que não tinha nem como contar.

Meu corpo entrou em desespero e eu olhei pra ele que estava confuso e estava preste a correr até ele quando eu ouvi os disparos.

Um...... acertou o ombro dele.

Dois....... dessa vez foi no abdômen.

Três...... e por fim um no peito.

Ele caiu no chão ao lado da moto e eu gritei, gritei com tudo que eu podia e finalmente corri até meu amor. 

- não não, por favor - falei sentindo as lágrimas grossas rolando pelo meu rosto - por favor acorda, por favor - gritei sacudindo ele e ele não abria os olhos.

- olha pra mim Rickelme, olha pra mim meu amor - falei segurando o rosto dele e ele continuou imóvel.

Isso não podia estar acontecendo, tudo menos isso. Sinto braços ao meu redor me puxando, mas não aceitei ir.

Abracei o corpo dele enquanto sentia meu corpo balançar com os soluços, por um momento parei de ouvir tudo ao meu redor e me concentrei em ouvir os batimentos dele.

Ele está vivo!

Mas antes que eu pudesse falar alguma coisa eu ouvi, eles foram ficando cada vez mais fraco. Me levantei antes que parece, nunca suportaria isso.

Olhei ao meu redor e vi meus pais me olhando assustados, minha mãe também chorava e eu me levantei e olhei para aquele tanto de polícias tentando falar com ela, mas ela não dava ouvidos.

3 policiais vieram na minha direção e me puxaram com brutalidade pra longe dele e eu gritei mais ainda. 

- me solta - gritei me debatendo e vi outros polícias virem e pegar ele de qualquer jeito e jogar ele em um dos porta mala de uma viatura. 

Minha mãe veio pra perto de mim e começou a falar coisas que eu não entendia e a única coisa que eu consegui pensar era que eu nunca mais veria aquele sorriso, nunca mais sentiria seus toques, nunca mais sentiria seus beijos e nem o ouviria falar o quanto eu o deixo louco.

- filha, fala comigo filha - minha mãe falou e eu neguei ainda chorando.

- não mãe, isso não pode ter acontecido - falei chorando e tão embolado que nem eu entendi direito.

- o que aconteceu aqui Quésia? Quem era ele ?- meu pai perguntou e eu não tive forças pra falar.

Me soltei da minha mãe e corri pra dentro de casa, assim que cheguei na porta vi minha vó e as meninas saindo, elas me olhando preocupada e eu desabei mais uma vez.

- mataram ele, eles mataram ele - eu falei e elas me olharam confusa - eu falei pra ele não vim, eu falei - gritei e me abracei chorando cada vez mais alto.

Não sou tão bom assim [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora