𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐥 𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐠𝐢𝐫𝐚𝐬𝐬𝐨𝐥

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𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!

𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!


Esse é um pedido um tanto particular, quem fez foi meu companheiro querido (que shipa incondicionalmente FushiIta/ItaFushi) assim que eu comecei a escrever as fics. Estamos juntos há quase oito anos e ele está presente em tudo que escrevo, seja no teatro ou aqui! Esse é um ship amorzinho e acho que precisamos colocar mais amor ainda para eles.


*Essa noite eu sonhei que estava em um jardim enorme (não lembro de mais nada) e esse lugar que me trazia uma sensação de paz incrível *

*(esse texto foi publicado faz tempo na outra plataforma e infelizmente esse sonhos de paz não reinam mais na minha mente nas noites atuais hahahahahah)*

[Na, amor, essa é sua]

Sem mais delongas, boa leitura!

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𖡼 • 𑁍 • 𖥸 ◦◦◦ 𖥸 • 𑁍 • 𖡼

Olhou o namorado ao longe, parecia se esforçar para tentar terminar a bateria de treinos que o sensei havia pedido. Era costumeiro que isso acontecesse, Itadori sempre terminava antes, corria para trás de alguma árvore e ficava espionando Fushiguro terminar seus afazeres.

Admirava a forma como ele fazia tudo com uma graciosidade desmedida, ou como ele ficava com um biquinho fofo e emburrado quando os shikigamis não se formavam, isso na maioria das vezes acontecia por ele estar desidratado, ou cansado demais e, por algumas raras ocasiões, estar desconcentrado. Yuji se aproximou devagar e capturou uma pequena flor em seus dedos, chegando perto do namorado, o abraçou pelas costas, encontrando os troncos dos corpos.

Sentiu uma leve tensão, mas que logo foi substituída por um suspiro profundo e gostoso.

— Sabia que era você...

— Mentira, eu senti seu nervosismo!

— Pelo simples fato de que eu estava ansioso. A quanto tempo me observava?

— Não contei, mas gosto de te olhar de longe.

— E de perto, não?

— Bobo — Yuji falou virando o rapaz para si e lhe encostando a testa com a própria. — De perto ainda mais.

— O que é isso na sua mão? — Falou se referindo à pequena flor nas mãos grandes e bonitas de Yuji.

— Pra você...

— Por que?

— Fushiguro Megumi, eu preciso explicar o porquê de dar flores ao meu namorado, agora?

— Não é isso — falou meio tímido.

— E o que é?

— Você nunca me deu uma flor antes.

— Não? Estranho.

— Por que?

— Porque você é meu jardim e eu me perco quando chego perto ou sinto você, como agora — falou colocando a pequena flor em uma das orelhas adornando o rosto do rapaz à sua frente — você é o jardim mais lindo que alguém poderia pedir, meu amor.

Aquelas palavras inundaram o coração de Megumi, ouvir Yuji lhe dizer aquilo era como um sol dilacerando as sombras que lhe impregnavam a alma e ele sentia esquentar, de uma vez por todas, o corpo frio e por vezes incompleto.

A sensação de completude se deu também pelo fato de Yuji lhe sorrir e tocar-lhe a pele. Seu toque era límpido e tranquilo, longe de ser necessitado de forma exacerbada ou que tirasse Megumi dessa singela conexão, que era só senti-lo perto de si. Porém, hoje era diferente, hoje aquele jovem queria mais, ele queria Yuji de todas as formas, queria que esse toque fosse urgente e implacável. Não esperando o rapaz adivinhar isso, Megumi selou os lábios com o do outro, apaixonadamente. Ouviu Itadori tentar falar, mas o impediu pela voracidade que lhe atacava a boca.

𝐉𝐀𝐑𝐃𝐈𝐌Onde histórias criam vida. Descubra agora