Sølvir pov
_VOCÊ ROUBOU O VINHO DO GRÃO-SENHOR?- exclamou perplexa, fazia pelo menos 1 hora que as duas já estavam bebendo da garrafa e Dhalia esperou até que estivesse seca pra contar onde tinha pego a mesma.
_xiuuuu - ela soluçou e depois riu contida- é segredo. - pos um dedo indicador sobre os meus lábios, como se me impedisse de gritar novamente
_ ele ficará furioso - digo a alertando, ela em contraponto franziu a testa diante a minha afirmação- não, não vai. - respondeu simplesmente
_ rhys é meu amigo, será seu também quando o conhecer - ela diz pegando mais um pedaço de queijo na travessa
_ ah e feyre! - exclamou e depois sussurrou como se lembrasse do aviso que me dera a poucos minutos. - feyre é incrível, compreenciva e linda. Entendo como rhys não resistiu a tentação. - ela diz e eu sorrio com a afirmação
Eles diziam que ela era magnífica. Uma fêmea tão poderosa quanto todos os grão senhores. A quebradora da maldição
Dhalia se levanta, meio cambaleante. Ela parecia mais fraca pra bebida do que eu me lembrava
_ você realmente esta bêbada? - perguntei enquanto ela guardava toda a sujeira na cesta e se espreguiçava na cama novamente. Ela estava diferente eu pude notar. Claro ela estava fingindo a alegria excessiva pra me alegrar, esquecer por algumas horas nosso próximos passos. Mas havia algo diferente, um brilho a mais. As roupas agora novas, o couro iliriano que era seu por sangue. Ela parecia se encaixar naquele lugar e eu estava feliz por ela, mesmo que ainda a mesma não tinha descoberto ainda.
Diante da minha pergunta ela pigarreia, como se colocasse todo álcool em excesso pra fora.
_acho que minha resistência abaixou, já que não bebo em serviço e estou sempre trabalhando - ela me encara divertida, o álcool ainda falando, reviro os olhos, ela não tinha jeito
Uma ladra magnífica e uma irmã melhor ainda
Apesar de nos ajudar sempre, Dhalia era uma ladina esplêndida, e se dedicar a uma ocupação formal envolvia criar laços, parar em uma terra. Na época ela não estava preparada pra algo assim, acho que nenhum de nós três estava
Apesar de ser mais velha que ela, éramos amigas na nossa aldeia. Fugimos juntas e vivemos juntas por muito tempo. A ensinei muitas coisas e ela me ajudou a juntar meus pedaços. Todo tempo ao seu lado era um passatempo divertido e as horas não tinham mais o mesmo propósito
Deito em sua perna e fecho os olhos, me permitindo sentir a sensação boa de estar junto a minha amiga, minha irmã.Quando acordei e a vi sobre a cama ainda estava com sono e um pouco de dor. Juntando um belo jantar roubado e uma garrafa de vinho, não teve outro resultado. Apesar de querer ainda conversar e rir com minha irmã o sono me venceu e adormeci antes dela.
††††††††
Amanheci na mesma cama porém Dhalia já não estava na mesma. O quarto estava visivelmente mais arrumado e não existia mais sinal da cesta de ontem. E antes que eu pudesse fazer algo dois espectros entram no quarto, pela parede perto do banheiro_oh! Está acordada senhorita? - a que tinha alguns acessórios no cabelo pergunta
_vamos chamar a curandeira - a outra responde. E começam a se mover de novo pra dentro da parede, antes que concluam seu trajeto eu falo
_não precisa! - elas me olham confusas, sorrio em ser pega no flagra - na verdade eu acordei ontem e minha irmã cuidou de mim, não precisam se incomodar, já estou bem melhor. - falo e toco alguns das bandagens que já não faziam sentido e elas parecem compreender.
_ então o grão senhor vai querer vê-la- uma diz. A outra responde - vamos lhe preparar alguma mudas de roupa e um banho.
Assenti pois já era o esperado. Apesar do relacionamento de minha irmã com o trio iliriano do círculo íntimo ser algo melhor construído eu ainda não era ninguém, e devia esclarecimentos, pelo menos um depoimento sobre tudo o que aconteceu.
Minha irmã me disse que passei mais de dois dias desacordada e que o grão senhor havia me oferecido ajuda quando ela me encontrou. Pelo que me parece ele me ofereceu mais do que ajuda.
As meninas voltaram em menos de 10 minutos. Elas eram discretas e só falavam o necessário. O banho era magnífico e banheira dava pelo menos 3 de mim.
famoso tamanho iliriano
As roupas que elas trouxeram se encaixaram perfeitamente e pude sentir o conforto das vestes que me foram dadas.Estava indo abrir a porta, não sabendo ao certo aonde ir quando minha irmã entra no quarto
_esta vestida! Que bom- ela diz me puxando pelos braços- vamos direto a sala de rhysand depois vamos tomar café com todos. Precisamos traçar um plano conciso para irmos até rask, Solv.
Rask
Por meus conhecimentos era um continente bem desenvolvido, grande em riquezas e exército, apesar de quase ter se aliado a hybern pouco tempo atrás. Seria um trabalho de dias até nos infiltramos.Dhalia me levou até uma sala ante um imenso salão de entrada, pude notar. A casa parecia bem ventilada e toda mármore era branca com alguns entalhes que contava a história da corte
O grão senhor estava sentado e nos deu um aceno de cabeça para que pudéssemos sentar. No mesmo cômodo havia dois feéricos um de cabelos cumpridos e asas exuberantes, e o outro tinha um porte diferente, mais afastado, porém tinha a mesma irreverência - ilirianos, os amigos de Dhalia.
_estou feliz com sua recuperação Solvir - o grão senhor falou e eu sorri em agradecimento. - agora vamos ao mais importante, diga-nos oque sabe
Eu sabia muita coisa, mas não sabia o que seria útil.
_minha irmã já disse boa parte do que eu sei, imagino - digo e olho pra Dhalia que dá um aceno curto. - porém temos uma informação que creio ser valiosa. - rhysand me encara esperando minha versão
_ temos um nome, Viserys. -digo e dou uma pausa pra saber se alguém conhecia o canalha - os homens que levaram meu irmão falavam do nome dele, como se ele fosse o mandante. - o iliriano de cabelos cumpridos parece se incomodar com algo e se desencosta da parede
_ Dhalia me disse que os ataques foram mandados de rask não é mesmo ?
_Sim - o iliriano que tinha sombras nas asas e em torno de si disse
_ conheço um Viserys de Rask - digo e eles me olham confusos
_ ele foi meu mentor quando comecei a ser uma herudita. Homem desprezível - falei ato de mais
_ oque quer dizer? - o grão senhor me pergunta eu respiro fundo
_ não sei se conseguiria dizer em riquezas de detalhes, pode ver se quiser - eu digo me referindo aos poderes de daemati e ele acena em concordância, sinto a mão de Dhalia em meu ombro e de repente sinto as garras arranhando e abaixando o meu escudo, uma sensação de frio na barriga quando o grão senhor finalmente invade minha mente
Vasculhando em meu inconsciente voltamos as minhas memórias ao lado de Viserys, memórias dolorosas demais pra serem ditas em voz alta, até mesmo Dhalia não conhecia essa parte da minha vida. Passamos por seus poderes, grandes o bastante na época em que eu era uma simples acolita. A manipulação ambulante que ele era e seus abusos. Apesar da bela aparência, Viserys era podre por dentro. Desde de que o conhecera não havia um dia em que ele não dissesse seu plano de ser influente, de ser como um rei em rask. E se um dia isso acontecesse aquele povo iria sofrer.
Sinto as garras de rhysand saírem de minha mente e eu estava sozinha novamente em meio as memórias dolorosas.
_ eu tenho um palpite, mas talvez isso nos coloque em uma posição precária quando formos a Rask.
E o que quer quer saísse da boca do grão senhor Solvir já sabia que não seria um plano fácil ou pacífico
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Dhalia
FantasiaDahlia havia feito uma promessa, voltaria pra casa com comida e remédios. Usaria de todos os métodos que conhecia para ajudar seus irmãos. Oque ela não esperava era encontrar no meio do nada a Cidade Estrelada, a mesma das histórias de infância q...