há um bom tempo me martirizo ainda pelos nossos erros. ajo como se a culpa fosse exclusivamente minha, mas se faz de extrema importância frisar que havia um nós que não podia ser desatado só por uma pessoa. portanto o erro foi de ambos – ainda que eu não consiga te odiar. eu simplesmente não sei despertar animosidade a seu respeito. eu só consigo idealizar o nós.
o que poderíamos ter sido.contudo, suponho que você já esteja livre do que éramos.
está vivendo livremente um novo amor enquanto eu ainda estou acorrentada a um amor longínquo.você só volta quando covém, mas nem vem me ver.
e mesmo com a certeza de que já não me ama mais, ando auspiciosa em relação a gente. ainda lembro-me do nosso encontro fortuito:
meus olhos te perseguiam e a forma em que – numa tentativa frustrada de esconder os sentimentos – fizemos com que nossos olhos se desencontrassem.eu ainda te encontro ao fechar as pálpebras resistentes que relutam pra te ver na minha melhor perpestiva sobre algo ou alguém, e mesmo tendo me machucado tanto, você consegue a proeza de ser a única pessoa capaz de cuidar de mim e, amenizar a dor do vazio imenso que você deixou. é indubitável que eu amo-a, mas você anda irredutivel a respeito de retornar para seu corpo que deixou comigo.
- me tome de volta.
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APENAS MAIS ALGUNS TEXTOS SOBRE AMOR E DOR
Poetryo paradoxo entre o amor e a dor em alguns versos. sentimentos intensos que causam tensão... entre!