QUARENTA E CINCO (SANTA DOR DOS POETAS)

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poeta sou por está dor que insiste em tornar-se chamego da tristeza.
certeza de ir embora quando permanece;
certeza que em outrora, o que deixa sem ar, é de vasto alento.
tão acanhado,
porém intrépido no amor,
despenco dos pedestais que crio para as
minhas amadas.
as angústias são mordaças da felicidade – e que silêncio ensurdecedor.
ainda acorrentado à amores longínquos, oblíquos.
ando me desfazendo de tudo que não me faz bem.
me dissolvo num copo de cerveja.
veja bem além do que somos...
me veja!

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