- Por que você tem que assustar todo mundo? — Kirishima questionou o amigo que o encarou.
- Eu não assusto todo mundo. — Bakugou protestou irritado.
- Não, só falta você passar perto de um grupo infantil e eles começarem a chorar. — Kaminari falou rindo e Bakugou soltou algumas explosões olhando o loiro.
- Vocês chamam muita atenção. — Ayumi falou parada atrás do trio que a olhou. — Assustaram uma criança.
- Sério? — Kirishima questionou preocupado e olhou ao redor só para ver uma criança correndo para perto de um adulto.
- O que faz aqui? — Bakugou questionou a olhando.
- Não sei, esperando o ônibus? — Ayumi questionou com sarcasmo e se virou para frente.
- Nunca vi você aqui antes. — Kirishima respondeu.
- Estava no hospital.
- Está machucada? — Kirishima pergunta mas Bakugou já estava observando o corpo de Ayumi notando que ela parecia intacta.
- Não. — Ayumi resmungou e o ônibus parou em frente ao grupo de dez pessoas que entrou de forma organizada.
Ayumi sentou na janela e Bakugou sentou ao lado dela enquanto Kaminari e Kirishima se sentam em frente a eles.
- O que estava fazendo no hospital? — Bakugou questionou curioso.
- Vendo a doadora de óvulos. —Ayumi abriu a mochila e tirou uma garrafa de suco de morango. — Vocês não estão muito atrasados?
- Perdemos o último ônibus. — Kaminari respondeu e virou para frente começando uma conversa com Kirishima.
- Vamos ter que subir a colina correndo. — Bakugou respondeu e olhou para Ayumi que bebia o suco de forma concentrada.
- Shoto é o filho preferido. — Ayumi respondeu deixando o loiro confuso. — Todo mundo me questiona como gêmeos não se falam e a resposta é essa. Não o primogênito, não a segunda e o terceiro filho. Não a caçula. E tudo por causa das nossas individualidades. Quando Endeavor viu a potência das minhas chamas ele se lembrou do meu irmão mais velho, então ele me desprezou e fez de tudo para eu sentir raiva dele... E eu sinto, mas sinto ainda mais raiva do filho preferido.
- Foi como ganhou as cicatrizes? — Ayumi concordou e Bakugou colocou a mão sob a dela que sentiu a aspereza e isso fez a adolescente o olhar. — Eu posso explodir o meio a meio se quiser.
- Eu já tentei. — Ayumi resmungou mas colocou o dedo na frente dos lábios. — Brincadeira.
No almoço
- Você precisa comer comida de verdade. — Kirishima brigou com a Todoroki enquanto olhava o que foi posto na bandeja. — Vai acabar morrendo cedo.
- Obrigada, é reconfortante ouvir isso. — Ayumi se afastou indo até a máquina de suco e encheu dois copos de suco de maracujá.