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S/n pov

[...]

Estava correndo o máximo que conseguia e rezando mentalmente para conseguir encontrar ajuda e não me machucar, por conta da escuridão. A única luz que havia na floresta, era a lua.

--- S/N, VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR IR TÃO LONGE ASSIM. - Escutei de longe a voz raivosa do homem que me sequestrou e me mantinha presa em uma cabana. - QUERIDA, QUANDO EU TE PEGAR, VOU TE COLOCAR NO PORÃO DE NOVO. VOCÊ FOI UMA MENINA MUITO DESOBEDIENTE.

Meu coração estava bastante acelerado e as lágrimas escorriam pelo rosto, sem contar com a vista um pouco embaçada. Enquanto corria e tentava enxugar as lágrimas, acabei tropeçando e machucando a perna.

--- AAAA. - Gritei e me arrependi amargamente por isso.

--- S/N, EU VOU TE PEGAR. - Escutei a voz do homem novamente, mas diferente de antes, era notável a alegria em suas palavras.

Eu me levanto e comecei a correr com um pouco de dificuldade, e acabei me escondendo em um pequeno arbusto com um buraco ao lado. Poderia ser um tipo de toca de algum animal, mas o que eu tinha a perder naquele momento.

Fiquei em silêncio e ouvi passos apressados e senti quando ele parou perto de onde eu estava.

--- Droga, onde ela se enfiou? - Ele falou com raiva. - Eu não posso perder ela, não vou me perdoar se acontecer algo com ela. Eu não posso perder a mulher que amo assim.

Pela primeira vez, percebi o medo e aflição em suas palavras. Mas meu extinto de sobrevivência fala mais auto, e não me deixava ter dó dele. Eu era só uma estudante, e nunca tinha o visto antes. Não sei se tem alguém tentando solucionar meu desaparecimento, mas não quero voltar para aquela cabana.

Senti e escutei seus passos se afastarem, e finalmente pude respirar sem medo algum. Minha perna estava doendo bastante por causa da pancada, sem contar que estava sangrando. Eu estava tão cansada, precisava descansar um pouco, mas precisava sair daqui.

Esperei mais um pouco e sai do lugar onde estava. Andei com Dificuldade, mas valeu a pena, pois a minha frente estava a estrada. E assim que vi um carro se aproximando, tentei correr mas acabei caindo no chão.

--- Precisa de ajuda? - Travei e fiquei gelada ao ouvir a voz dele de novo. - Você não vai me deixa assim tão fácil, S/n.

--- Não me faça mal, Hongjoong. - estava suplicando enquanto me arrastava para longe. - Me deixe ir.

--- Não é assim que as coisas funcionam meu amor. - Ele me segura pelos pés, e mesmo me debatendo, ele consegue amarrar meus pés. - Sabe, nós sempre devemos correr atrás do que amamos e eu te amo, S/n. - Ele segura meus braços e me encara. - Vamos ser felizes juntos, e você vai aprender a me amar, Não importa quanto tempo demore, mas você vai. -  Ele prende minhas mãos com uma algema que tirou do bolso do casaco. - Agora vamos para casa. Temos que tratar sua ferida na perna.

[...]

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