Tudo estava sendo mais difícil do que pensei que seria. Tivemos tanto cuidado e estávamos tão felizes, por saber que teríamos um bebê, que adiantamos o nosso casamento. Quando completamos quatro meses, descobrimos que seria uma garotinha.
A felicidade não cabia no meu peito, e estava tão animado, que comprei tantas coisas para o seu quartinho. A decoração de flores de cerejeira, estava a sua espera. Mas por conta de uma briga no trabalho da S/n, ela acabou perdendo a nossa filha.
Não estava na cidade, quando isso aconteceu, mas voltei as pressas quando soube. Isso já faz um mês. Se para mim, estava difícil, para S/n, era mais ainda. Essa semana, ela foi diagnosticada com depressão.
Entrei em hiatus para que pudesse cuidar dela e de também da minha saúde. É difícil, mas não impossível. Quando ela não está no quarto, sempre a encontro no quarto da nossa Sulli.
[...]
--- Trouxe seu jantar, Jagi. - Falei entrando no nosso quarto, mas não a vi. - S/n?
Deixo a bandeja sobre a cama, e vou até o banheiro, mas ela também não estava lá. Sai do quarto e andei até o quarto ao lado, e ao abrir a porta, vi S/n sentada na poltrona em frente a janela. Ela segurava a abelhinha de pelúcia, e olhava para fora.
— Querida, vamos jantar. - falei me aproximando devagar. Meu peito ficava apertado ao vê-la assim.
— Eu não tenho fome, Seonghwa. - Ela falava rouca. Com certeza estava chorando enquanto estava na cozinha.
— S/n, você precisa comer, eu sei que é difícil, na vamos superar juntos. - a abraço. - Nossa Sulli, está em um lugar bom nesse momento, e sei que ela não queria te ver assim.
— Não sei se consigo superar, Seonghwa. - ela diz com a voz embargada. — Eu não tive oportunidade de segurar ou ver a minha filha.
— Nós vamos conseguir, S/n. - consigo fazer com que ela me olhe. — Estaremos juntos na alegria e na tristeza. Vai ser difícil, mas não será impossível.
A dor de perder um filho, é difícil, mas farei o possível para não perder minha esposa também. Farei o possível para ajudá-la a superarmos esse momento angustiante.