|CAPÍTULO:16|

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Sophia

Graça a Deus um milagre aconteceu. Alguém de bom coração havia feito uma doação que no final acabou beneficiando a mim e ao meu pai. Ele foi transferido para uma clínica privada onde foi realizada a cirurgia que graças a Deus correu bem. Eu queria de algum jeito conhecer quem era o doador, mas sempre que eu perguntava ao médico que me havia ligado, ele dizia que não me poderia fornecer aquela informação. Então preferi deixar ainda de parte aquele assunto, mas farei os possíveis para o  encontrar e agradecer - lhe pelo que fez, essa era a minha promessa.

{...}

No dia seguinte eu já estava na empresa.

Estávamos em sua sala. Eu ainda estava aí parada esperando uma resposta da parte dele.

- Então? Não vai dizer nada? - O questionei já irritada com todo aquele silêncio.

Ele devolveu - me o telemóvel e logo em seguida indagou:

- Não direi nada à respeito.

- Como assim não dirá nada? Esse mal entendido deve ser exclarecido o quanto antes. - Falei num tom de revolta.

- Porquê? Não gosta da ideia de nós termos alguma coisa?

Quem esse homem pensa que é? - Perguntei a mim mesma mentalmente. Mas, devo admitir que a ideia não é tão ruim assim. Chega de pensar em besteiras, Sophia. - Repreendi a mim mesma.

- Eu só não quero que as pessoas acreditem numa mentira. - Disse firmemente.

- Então é só isso? - Perguntou.

- É. Além do mais, nunca haverá nada entre nós, disso eu tenho a certeza. - Na realidade eu poderia dizer que as últimas frases saíram da minha boca sem a minha permissão.

Ele olhou para mim de um jeito diferente, eu poderia dizer que ele não esperava que eu dissesse aquilo. Antes que ele dissesse alguma coisa, Elenna e a Senhora Elisabeth entraram na sala.

- Olá, meus queridos. - Disse Senhora Elisabeth com um sorrisão no rosto, acho até que nunca a ví daquele jeito.

- Oi. - Disse Elenna. Ambas vinham em nossa direcção.

- Oi. - Respondi meio sem graça, me virando para as encarar.

Brian não respondeu.

- Já estou de saída. Com licença. - Falei saindo, mas antes que eu pusesse o pé fora daquela sala, Elenna segurou levemente o meu braço e manifestou um rosto de questionamento. Como resposta balancei negativamente a cabeça e saí.

Fui directo pra minha salinha, onde me permiti reflectir sobre os meus sentimentos e sobre o que havia acontecido. Sentei - me em minha cadeira e fechei os olhos, me distraindo em meus pensamentos. Foi aí que depois de algum tempo abri meus olhos e ví o homem que à pouco tempo atrás estava em minha sala, batendo levemente na minha porta. Me levantei e para o atender.

- Pois não!? - Indaguei no tom mais calmo possível que eu poderia alcansar naquele momento.

- Estava a passar e percebi o quão intediada estava, então pensei que poderia ajudar - te nesse aspecto.

O que esse homem quer afinal se contas? - Me questionei. Respirei fundo e disse - lhe:

- É muita gentileza da parte do senhor. É só apenas cansaço, nada demais.

- Sei.

Ele ainda estava do lado de fora da minha sala.

- Acho que ainda não fomos apresentados. Eu sou o Dante Raynstan, um dos acionista desta empresa. - Disse estendendo a mão.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora