Brian
Estava levando Bridgit até ao hospital mais próximo, até que ela acordou e começou a implorar para que eu a levasse até ao seu médico, segundo ela só ele a podia atender.
- Nós já estamos próximo ao hospital, será mais fácil se formos para lá do que para o seu médico. - Afirmei num tom que dizia "iremos fazer isso e ponto final", mas pelo visto ela não havia percebido.
- Brian, eu não quero ir para o hospital. - Dessa vez me encarava com um certo medo no olhar.
- Chegamos. - Anunciei olhando para o rosto da mulher que agora estava apavorada.
Desci do carro e dei a volta para abrir a porta dela.
- Desça. - Ordenei.
Ela negou com a cabeça engulindo em seco. A puxei gentilmente pelo braço e tranquei o carro. A princípio se recusava em andar, mas quando percebeu que eu não desistiria começou a colaborar.
- Enfermeira, a minha esposa caiu da escada e ela está grávida. - Expliquei para a enfermeira.
- É por aqui. - Ela nos dirigiu para uma sala em que tinha uma cama e uma máquina de ecografia. - Deite - se aqui, por favor, o Doutor já virá.
A enfermeira se retirou deixando - nos à sóis.
Bridgit do nada começou a chorar descontroladamente.- O que foi? Está com dores?
- Deve ser os ormónios. Brian, eu estou grávida e você está me trazendo aqui contra a minha vontade, o que estava esperando? - Suas últimas palavras denunciavam soaram num tom zangado.
- É para o seu bem e do nosso filho.
Cruzou os braços e olhou para o lado. Finalmente o Doutor havia chegado. Ele colocou uma espécie de gel sobre o abdómen de Bridgit e em seguida começou a passar aquele aparelho. Enquanto isso Bridgit me encarava com medo, então tive que perguntar.
- O que foi, querida? Tem algo para me contar? - Meu tom era de insinuação.
Antes que ela pudesse se pronunciar, o médico o fez.
- Quando foi que descobriram sobre a gravidez?
- Não faz muito tempo, acho que uns 4 ou 5 dias. - Respondi sem tirar os olhos do rosto de Bridgit.
- E por acaso repetiram o teste?
- Não, sei. Bridgit, você repetiu?
Ao envés de responder começou a chorar com mais intensidade.
- Acredito que não. - Falei para o Doutor. - Porquê?
- Lamento informar, mas a sua esposa não está grávida.
Bridgit cobriu o rosto com as mãos, a farsa dela havia sido descoberta.
- Obrigada, Doutor. Será que poderia deixar - nos à sóis por alguns minutos?
O doutor assentiu e saiu logo em seguida.
- Voltarei a repetir. Tem alguma coisa para me contar? - Minha voz agora era severa.
- É tudo culpa da Sophia. Ela matou o nosso bebê. - Dizia descaradamente. - Ela quer separar a gente.
- Não minta para mim, porque eu vi tudo. Ví quando fez aquela cena toda para se jogar da escada.
- Brian...
- CALE A BOCA. - Me levantei da cadeira ao lado de sua cama. - Já chega. Não ouse em caluniar a Sophia porque agora eu sei bem o tipo de mulher que você é. Quando sair daqui nem pense em pisar na mansão, as suas coisas serão levadas para a sua casa. Desapareça da minha vida. - Dito isso, me levantei e fui embora, entrei no carro e dirigi até à mansão.
- Onde está a Sophia? - Perguntei para Elenna que estava em pânico.
- Brian, a Bridgit está bem?
- Diga onde está a Sophia. - Ignorei sua pergunta, estava com os nervos a flor da pele.
- Ela está no quarto dela.
Fui correndo até lá. Parei em frente a porta para acalmar um pouco os nervos, em seguida bati na porta e ela deu permissão para que eu entrasse.
Ela me encarava com medo. Talvez achando que Bridgit havia conseguido encher a minha cabeça com suas mentiras.- Brian, eu juro que não fiz nada, eu não a empurrei. - Falou chorosa.
Me aproximei dela e coloquei seu rosto entre minhas mãos.
- Eu sei Sophia. Eu sei que você seria encapaz de machucar alguém.
Sophia caiu no choro. A abracei fortemente. Ficamos colados por longos minutos, com certeza tudo o que eu não queria era me soltar daquele abraço.
- Eu descobri tudo. Ela não está grávida. Não há mais nada que nos impessa de ficar juntos. - Voltei a colocar seu rosto entre minhas mãos.
Ela apenas chorava.
- Sophia, já disse e volto a dizê - lo. Tu és a única mulher que mexeu de verdade com a minha vida, eu não consigo mais imaginar - me a viver sem ti. - Respirei fundo antes de fazer a tão esperada pergunta. - Sophia Carter, aceitas casar - se comigo?
Poderia jurar que seus olhos brilharam. Era como se uma luz se tivesse acendido em seus olhos negros.
- Sim, sim, sim.
Saltou em para cima de mim me fazendo perder o equilíbrio e quase cair - mos.
- Opah! Não sou assim tão forte quanto você pensa. - Falei brincado.
Quando já estávamos bem firmes no chão ela deu a iniciativa de me beijar. Começou como um simples beijo, mas depois se tornou mais intenso. Ela deu passagem para a minha língua, quando eu achava que aquele momento não ia acabar, ela mordeu meu lábio inferior.
- Desculpa. - Seu tom era suave e tímido.
Comecei a rir e ela fez o mesmo em seguida. A abracei.
- Acho que assim ficamos melhor, ninguém corre o rísco de ser ferido. - Brinquei e como resposta levei um soco leve no abdómen. - Au!
- Admita que mereceu. E isso não é nada comparado à todas as vezes que você foi um babaca comigo. - Disse manhosa.
- Vingança né?! - Beijei o topo da sua cabeça. - O que acha de nos casarmos hoje?
- Tipo agora? - Seu tom era de surpresa.
- Porquê não?
- Porque está tudo errado. Não tenho vestido e os convidados virão para ver outra noiva. - Disse quando nos soltamos.
- Então vamos surpreende - los. - Pisquei pra ela, que manifestou um sorriso bobo.
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Genteeeee estou chorando aqui ondocoto 😭😭😭
Esses são os últimos momentos escrevendo sobre o romance de Sophia e Brian. Finalmente eles estão juntos😭💙.
Até o último capítulo.😘😘
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O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )
RomanceAutora: Domingas Pedro ROMANCE CLICHÊ Após seu pai perder o emprego, Sophia se vé obrigada a procurar um emprego para manter a sua vida e a do seu pai. Com isso, ela começa a trabalhar na mansão dos Thomsan e mais tarde na empresa, onde terá que lid...