Capítulo 5: selvageria

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As paredes do banheiro suava tanto quanto os nossos corpos, eu não conseguia tirar os olhos dele mesmo se eu quisesse, mesmo se eu tentasse; meu corpo tremia de excitação e meia  enquanto ele se aproximava e meus olhos queimavam de desejo enquanto eu gravava cada pedacinho do corpo dele.

O meu pai não estava em casa e me certifiquei de trancar tudo antes de decidir me entregar de uma vez a tudo que eu estava sentindo naquele momento, eu não controlava mais os meus batimentos e nem me importava.

Com meu corpo pressionado contra parede fria enquanto ele forçava o corpo dele contra o meu, eu me sentia em chamas, a boca quente dele percorrendo meu pescoço enquanto nossas ereções se tocavam era uma sintonia perfeita, era como música; quando decidimos apagar as luzes não sabíamos, mas chegaríamos ao ápice da satisfação.

A luz da lua entrava pelo vitrô e o meu corpo parecia que iria flutuar a qualquer momento, quando os olhos dele brilharam e os meus em seguida percebi que aquele era o momento. Entrelacei minhas pernas ao redor da cintura dele enquanto minhas mãos envolviam o pescoço seu pescoço.

Caminhamos assim, ou ele caminhou, até me jogar na cama, a respiração ofegante e as mãos ávidas percorrendo meu corpo até os lábios dele se fecharem ao redor do meu pênis, era quente e molhado e naquele momento já não tinha controle sobre nada.

— Está se contorcendo tanto, quer que eu pare? Ele perguntou
— Se você parar eu mato você. Respondi quando consegui conectar as palavras.

As minhas  mãos estavam espalmadas no peito dele, minhas unhas cravadas na pele e minhas pernas sobre os ombros dele enquanto ele me dominava com a boca, eu não era capaz nem mesmo de controlar minha respiração, apertava cada vez mais o rosto dele contra minha virilha com as minhas pernas.
— Dá pra você parar de me torturar e me foder logo? Perguntei quando já não podia conter os espasmos do meu próprio corpo.

Senti-lo dentro de mim era sem dúvida uma das melhores sensações que eu já havia sentido; doeu é claro, era quente e intenso, selvagem e delicioso. Comecei a me questionar o porquê de não ter cedido antes.,

— Tudo bem pra você?
Ele sussurrou no meu ouvido enquanto me prendia na cama com o peso do corpo dele
— Tá, continua vai...

O barulho dos nossos corpos se chocando ecoava por todo quarto, os nós dos dedos dele estavam brancos pela pressão que o toque dele exercia sobre a minha pele.
Ele subiu as mãos pelo meu corpo até parar com elas em volta do meu pescoço.
— Posso apertar? Ela pediu fazendo mensão a me enforcar.
— Faz isso logo!

Eu perdi a noção do tempo, estava totalmente exposto e entregue e só queria senti-lo dentro de 3; mais fundo, mais forte.

A água morna do chuveiro sobre nossos corpos era como um calmante, eu observava os hematomas retrocedendo e diminuindo de acordo com o processo de cura.

— Eu machuquei você? Ele perguntou enquanto passava a mão e o sabonete no meu peito.
Ele estava posicionado atrás de mim e era impossível não perceber ele ficando excitado de novo.
— Não machucou. Mas pode ir tirando seu cavalinho da chuva que não vai ter mais nada, deu por hoje.
— Eu não estou fazendo nada!
— Mas seu amiguinho está.
— Isso é culpa sua! Quem mandou der gostoso desse jeito?

Eu poderia ficar naquele banho, vivendo aquele momento pra sempre. Eu achava que tinha amado a Hayden e Talvez eu tenha amado, mas nunca vai chegar aos pés do que eu estou sentindo por ele.

Fiz mensão que ia sair do banheiro depois de um tempo mas, ele me agarrou mais forte e começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

— Para Théo, eu tô cansado.
— Eu sei mas, eu ainda tô com muito tesão olha como eu tô duro. Ele pegou minha mão colocando volta do pênis ereto dele.
— Sossega esse facho homem! Meu pai vai chegar a qualquer momento, ele pode ouvir alguma coisa.
— É só você não gemer tão alto dessa vez. Ele disse querendo me implicar mas se arrependeu logo depois com certeza.

Tirei a toalha que envolvia minha cintura e comecei a encará-lo. Me aproximei lentamente e me ajoelhei, ele me encarava com uma expressão de surpresa.

— O que você está fazendo? Ele perguntou como se não soubesse o que estava prestes a acontecer.
— Lembre-se de não gemer muito alto.

Abocanhei o membro ereto sem pestanejar, senti imediatamente as mãos dele me forçando pra baixo, logo ele estava todo dentro da minha boca; ele estava estasiado com as garras expostas arranhando o azulejo do banheiro enquanto se segurava pra não urrar de prazer, quando finalmente cuspi com sucesso ele tentava se recuperar escorado na parede.

— É pequeno, desse jeito você acaba comigo. Ele disse quando conseguiu falar.

Do lado de fora do banheiro encarava a cama bagunçada, as nossas roupas espalhadas pelo chão do quarto, soltei um sorriso de canto e terminei de me vestir, lembrar das loucuras que aquele quarto presenciou me fazia arrepiar, não fazia muito tempo mas eu já queria de novo.

Decidi fazer um jantar pra nós pra recuperar as energias, ele tia de orelha a orelha e não fazia ideia de como ficava lindo sorrindo.
Por sorte tinha tudo que eu precisava pra fazer o único prato que eu sabia, espaguete.

Comemos enquanto assistimos um filme qualquer, já se passava das onze da noite então assim que acabamos de comer e arrumar a bagunça da cozinha fomos dormir, aquela altura já não me importava com a nudez dele pra dormir, eu conhecia cada centímetro do corpo dele e ele conhecia do meu.

No calor dos braços dele, aninhado no peito dele eu adormeci, não antes dele que poucos segundos depois que nos deitamos já estava dormindo pesadamente.
Encarei o rosto dele que descansava sereno como se ele fosse inoscente; coloquei a mão sobre o meu próprio peito sentindo ele pulsar e finalmente deixei escapar mais pra mim que pra ele:
— Eu te amo seu delinquente.

Foda-se A Razão ( A História De Théo E Liam)Onde histórias criam vida. Descubra agora