Isekai: Nada vai me parar nesse novo Mundo

Primeira temporada - 5° Capítulo: pulando na boca da cobra.

Galis finalmente terminou de tirar o couro e as presas, os espinhos de mais de 50 centímetros deram arrepios no mesmo, assim como uma ideia ousada.

Mas antes ele queria comer o mais rápido possível, então sem esperar o mesmo tentou fazer fogo, mas falhou miseravelmente, Hajime zombou da cara do mesmo e fez com alguns minutos conseguiu.

Os dois montaram um jeito de assar o javali e o deixaram assando, não antes de tirar a cabeça e duas coxas para Fenrir que começou a comer com gosto.

"- Bem agora, enquanto esperamos o café da manhã, quero que me ensine as letras. - Galis disse com um sorriso humilde."

Hajime ficou surpreso, normalmente apenas os nobres se encorajaram para aprender a ler e escrever, além de fazer contas.

Mas como prometido, Hajime passaria todas as informações que sabia para Galís, afinal ele já havia aceitado seu futuro…

Hajime começou a escrever letras com a lama do rio, Galis perguntou o que cada uma significava, e Hajime explicou com paciência, logo um cheiro de carne assada começou a subir do javali, e Galis virou o mesmo para assar de outro lado.

Hajime chegou com algumas plantas estranhas e passou em volta do javali, assim como jogou algumas no fogo.

Um cheiro ruim subiu das plantas queimadas, fazendo Fenrir que estava ali perto fugir com nojo.

Logo após os dois garotos voltaram a estudar letras, de vez em quando o elfo jogava a mesma planta no fogo fazendo o cheiro desagradável não sumir.

Depois de um tempo o javali estava dourado com gordura pingando do fogo, Galis estava com água na boca só de ver, o elfo também mostrava interesse.

Com a adaga limpa pela água da cachoeira, Galis começou a cortar parte do javali e comer.

Quando o mesmo colocou o primeiro pedaço na boca não pode não exclamar, o sabor era delicioso, a carne era macia, a gordura era leve e não havia uma sensação estranha quando mastiga.

Era simplesmente bom demais, Galis não se conteve e começou a comer rapidamente, seu estômago gritava de alegria, e seu paladar também agradecia.

Só depois de comer mais de três quilos de carne que o mesmo parou, o estômago estava cheio, como diz o ditado: "um homem de barriga cheia é um homem feliz".

"- Vamos continuar. - Galis disse começando a repetir o significado das letras."

Em duas horas o mesmo já estava conseguindo escrever algumas palavras simples, e isso fez Hajime sentir inveja.

O elfo levou 5 anos para aprender aquilo, mas Hajime já podia fazer em duas horas, claro Hajime achava que Galis não se lembraria de quase nada amanhã, já que era impossível você lembrar de quarenta e cinco letras novas, assim como as combinações de mais de trinta palavras em um dia.

O que Hajime não sabia era que Galis tinha a habilidade Prodígio, a habilidade Prodígio faz o portador entender e lembrar os conhecimentos do mundo facilmente, e se especializar em qualquer área, se tornando um gênio em qualquer coisa.

Então Galis podia aprender e compreender coisas básicas no mundo como letras muito facilmente.

Depois dos dois ficarem estudando mais de quatro horas, Galis comeu mais um quilo de javali e escondeu o resto na caverna, onde era mais frio e tinha mais sombra. 

O mesmo pegou o couro cravejado de espinhos do Javali espinhento, assim como os órgãos ensanguentados com um sorriso no rosto, o mesmo chamou Hajime e Fenrir e começou a andar.

Depois de andar por trinta minutos o mesmo olhou para os arredores com cuidado, e viu que era um lugar ideal para seu plano.

"- o que você vai fazer com esse couro e órgãos? - Hajime não pode deixar de perguntar confuso."

Galis olhou para o chão e sorriu, para as árvores e para Fenrir e sorriu.

"- Cavar, vamos montar um jeito fácil de upar. - o mesmo disse sorrindo malandro."

Então Fenrir teve que sofrer novamente, cavando um novo buraco largo de cinco  metros de profundidade e quatro de largura.

Galis pulou no buraco e estendeu o couro no mesmo, os espinhos de cinquenta centímetros ficaram apontados para o céu.

Galis saiu do buraco e começou a fechar com galhos grandes, galhos que o mesmo havia pegado enquanto Fenrir cavava.

Depois de cobrir com folhas, o mesmo pediu Hajime para cobrir com alguma vegetação como fez nos túmulos dos dois Elfos negros, Hajime fez sem heitar.

Galis jogou suavemente os órgãos com sangue no epicentro do buraco, e saiu andando com Hajime e Fenrir.

Os três começaram a andar pelas redondezas, achando apenas alguns animais com nível baixo.

"Devemos estar na área mais externa da floresta, onde somente animais mais fracos andam, devemos ir para o norte se quisermos caçar alguma coisa mais forte. - Hajime aconselhou, um pouco apreensivo."

Galis deixou o elfo guiar, em menos de meia hora os três viram um animal grande que fez o elfo se encolher.

A criatura era uma cobra de quinze metros, a mesma estava enrolada e olhando para os três de forma maliciosa.

|> Cobra gigante - Nv: 17

A cobra sibilou para os três, fazendo Hajime dar um passo para trás, Galis não pode discordar da ideia de fugir, mas seus pés não se mexeram, e o mesmo puxou a espada das suas costas.

A cobra já havia posto seus olhos neles, e não havia como deixá-los ir, uma presa tão fácil, a cobra deve ter pensado.

A cobra abriu sua boca revelando vários dentes afiados, mas o mais assustador foram suas presas que formavam gotas cristalinas, provavelmente veneno.

Hajime engoliu a saliva em ansiedade, eles podiam vencer a cobra ele sabia o tempo todo, mas uma única mordida era morte na certa.

Mesmo assim ele não viu Galis recuando, embora por um segundo o mesmo tenha mostrado hesitação.

"- não se preocupe, apenas tente acertar nos olhos desta cobra. - Galis disse com calma."

O mesmo também estava nervoso, mas decidiu confiar na sua habilidade, a cobra olhou para Galis com fome, e levantou a cabeça com suavidade.

Como uma bala a mesma disparou contra Galis, o mesmo levantou a espada para defender, mas a cobra não se importou, a boca da cobra abriu por mais de três metros e a mesma engoliu Galis inteiro.

Hajime ficou chocado e sem reação, o mesmo viu perfeitamente que Galis havia pulado o mais rápido possível para dentro da boca da cobra.

A própria cobra se sentiu perplexa, nenhuma vez uma presa pulou para dentro da boca da mesma sem hesitar, mas a mesma não pode nem pensar quando uma lâmina se projetou do seu estômago de dentro para fora