O começo

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Eram 4 reinos centrais,
Cada um deles era especial a sua maneira,
Paraíso, era lindo, as ruas feitas de ouro, sorrisos e festas. Nada de ruim poderia entrar dentro da cidade que era protegida por muralhas.

Inferno, o país que estava em uma eterna desgraça, por ser um país sujo, seus habitantes eram sempre tristes e magros, as ruas com ratos e choro de crianças famintas, nada de bom poderia sair de lá.

Floria, o país abençoado pela natureza, eram filhos da natureza, sempre dançando para a lua, sempre cantando para o sol, sempre com um olhar sereno e pacientemente esperando por Ella.

Humanidade, esse país não merecia nome, tal país sempre tão egoísta com ele mesmo, não ligava para o outro e sim nele mesmo, sempre tendo ajuda de Paraíso para sobreviver a seca e a fome que andava nas ruas.

Até que Inferno decidiu ser erguer, decidiu ser um país decente, usando o sangue de inocentes cresceu em dinheiro e abundância, sempre sorrindo e agora com migalhas pela boca que antes eram famintas agora eram orgulhosa.

Floria, ho pequena Floria pequena e incapaz de decidir o que faria sem Inferno para protege-la decidiu se unir aos demônios.

Humanidade não levantou um dedo, continuou a comer a comida de Paraíso e viver sob a ajuda do mesmo.

Paraíso incapaz de se deixar levar pela bela lábia do Inferno, escravizou todos os demônios que tinham a coragem de pegar as suas crianças, anos se passaram e cansando dessa guerra que só trazia desgraça, Paraíso decidiu soltar uma maldição.

Inferno não viveria para sempre, não veria os seus descendentes, mas viveria o suficiente para ver a fome se alastrar novamente pelas ruas.
E quando morresem virariam pedra, o corpo conservado por centenas de anos até que não tivesse mais a forma humana que antes tinham.

Floria seria amaldiçoada pela doença, uma doença que se alastraria pelos ossos, quebraria um por um dos seus músculos, uma dor infinita, sem a ajuda da morte para cesar tal dor, pois só morreriam no momento que a dor aumentaria num grau que só o suicidoo ajudaria.

Paraíso e Humanidade não foram amaldiçoados, foram gloridicados pelos feitos na guerra, pelas viúvas que agradeciam pela ajuda, pelos órfãos que agora tinham um lar.

Eram parabenizados por ser os únicos países que se levantaram para lutar contra os demônios que se alastraria pelo mundo.

Os demônios, fugiram para o outro lado do oceano, para uma terra infértil.

Os florais choraram ao perceber a perda da natureza tão abuntande que tinham no outro lado do mar, choraram ao ver as marcas da doença em sua pele, gritaram ao perceber o sangue que não paravam de jorrar pelos músculos já cansados.

Os florais já com a fúria em seus olhos decidiram usar o último fôlego de saúde contra a Humanidade.

A amaldiçoou com a morte precoce, morreriam antes dos 100, não veriam os netos e tão pouco os filhos, e quando virariam um monte de carne podre.

Paraíso já cansado dos conflitos, decidiu ajudar ambos os lados, fez com que tivessem uma bela reputação para os outros países.

- Por que os demônios fizeram tanto mal para nós? Sempre fazíamos festas e comemoravamos com eles no passado... Isso não faz sentido - o pequeno Mya questionou enquanto rolava mais uma página do seu livro. Sempre ficava indignado quando chegava nessa parte do livro, os seres do Inferno não poderiam ser tão maus ao ponto de sacrificarem os próprios filhos para terem poder.

- MYAAAAAAAAAAAA - Um grito familiar fez com que Mya se assusta-se.

Via ao longe uma cabeleira loira indo a sua direção, com o sorriso que fazia com que Mya perdesse o fôlego.

- Olá Gabriel - Mya se levantou prestando condolências ao príncipe do Paraíso.

- Você sabe que eu não gosto quando me tratam diferente - O pequeno loiro bufou enquanto virava o rosto de lado, fazendo com que o rabo de cavalo frouxo se movimenta-se - Vamos, encontrei um bosque lindo -

Mya se levantou e seguiu Gabriel pelo bosque.

O seguiria não importasse onde quer que Gabriel . Seria o seu braço direito pelo resto da sua vida.

Lótus: A voz do silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora