Beth

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Beth andava asupiando uma música da sua antiga vila, logo Beth foi transportada mentalmente para a sua antiga cidadezinha, lembrou das casinhas coloridas, e dos vasinhos de flores que a sua mãe fazia e revendia para a vizinhança, dos doces que as vizinhas vendiam e o bom cheiro de chuva que tinha.

"Pera!" Pensou Beth. "Eu não me lembro de ter muita chuva no Sul"

Logo Beth começou a sentir o cheiro de chuva mais forte e junto com ele vinha um cheiro amargo de sangue.

Até que a mesma ômega chegou aos
aposentos de Mya.

"Feromonios"

Pensou Beth, suspirou e bateu na porta do quarto de Mya.

Pois o mesmo não havia descido para o café, e já estava no horário do almoço e Gabriel havia falado que iria fazer um anúncio. Logo quando bateu na porta estranhou por que dentro do quarto não vinha nenhuma voz, ou até mesmo sinal de vida.

Pedindo licença e abrindo a porta a cena que foi mostrada a Beth a vez se sentir náuseas.

A roupa que Mya usava no jantar da noite anterior, estava em rasgada e espalhada pelo quarto, também a roupa de cama havia sido desarrumada ou melhor havia sido triturado. Reconheceu aquele cenário, Gabriel tinha estado no quarto de Mya na noite anterior.

Beth devagar tirou a roupa de cama e colocou uma nova, fingindo não ter visto o sangue que havia sido deixado na endredom.

Retirou os restos da roupa que estavam espalhados pelo quarto, e os colocous em um grande saco preto.

- pronto - disse enquanto batia as duas mãos no avental branco que usava, junto com o seu vestido preto com pequenos detalhes brancos.

- Agora o mais importante -

Os olhos amarelos da mulher negra varreram todo o cômodo.
Cada detalhe do quarto de Mya eram minuciosamente lindos desde as almofadas roxas do sofa que ficava no canto esquerdo do quarto desde a grande cama de casal.

Havia tambem longas cortinas que na metade do dia ficavam fechadas, os jarros de flores onde havia lindos jacintos brancos que estavam em cima da cômoda.

- jacintos....-

Logo após este comentário uma triste e arrastada melodia veio a tona pelo cômodo.

A melodia parecia ser de um amante para o outro.

Beth seguiu o som da triste melodia, o que levanto a para o banheiro da suíte.

Ao abrir a porta do banheiro Beth se deparou com Mya na banheira.

Mya estava deitado na banheira olhando para o teto, seus longos cabelos negros estavam soltos, sua pele branca estavam a mostra, água cristalina quente estava transportado por todo o chão do local.

Era Mya que cantarolava uma melodia triste, uma melodia que dizia sobre um amor mentiroso, um amor traíra.

"Meus gritos saem em silêncio
Minha alma não aguenta mais cantar
Tudo em minha mente está em um breu

Você me dava rosas
Elas eram lindas
Mais agora quem recebe rosas e ela
Você agora só me da os espinhos

Eu me tornei uma arma em suas mãos
Uma arma de fogo
Uma arma de destruição
Uma arma que eu não queria ser
Uma arma poderosa que nunhum mortal e nem mesmo eu poderia suportar

Eu sou um saco vazio
Já fui o único amor da sua vida
A sua felicidade eterna
Você me prometeu flores.
Você me prometeu me amar e respeitar"

Os olhos azuis de Mya encontraram os de Beth.
Os olhos azuis da realeza ficaram paralisados nos de Beth, a mesma não havia notado as lágrimas que havia derramado.

- Me desculpe - Mya deu um longo suspirou - Eu não queria fazer você chorar -

- Não tem problema - disse enquanto pegava um lenço e secava as lágrimas que estavam em suas bochechas.

- Você não tinha a intenção - disse colocando o pequeno lenço no bolso.

Andou devagar até a banheira e desligou o registro de água, pegou uma toalha e sinalizou para que a rainha saísse da banheira para se segar.

Mya se levantou lentamente e alcançou a toalha.

- Fiquei preocupada -

- Porque ficou? - Mya levantou uma sobrancelha para a amiga, enquanto o mesmo se secava.

- Você não é de se atrasar - suspirou
- Ethan quase foi perguntar para a vossa excelência o porquê você não tinha descido - um pequeno sorriso ficou no rosto de Beth.

- hahahhahha - uma risada soou no cômodo.

Beth olhou o amigo enquanto o mesmo morria de tanto rir.

- Isso teve ter sido bem engraçado - um comentário foi feito quando o menor parou de rir.

A ômega deu um leve gesto e sorriu.

- Sim, foi -

Lótus: A voz do silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora