Lótus: A voz do silêncio

Afilhado e Tio

Esse capítulo já existia a muito tempo,  se passa no passado retratando o relacionamento de Mikaela e Benjamin o segundo filho de Gabriel com a segunda rainha.

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Benjamin era o filho menos favorito entre os seus pais, já que o seu irmão mais velho tinha tudo que um verdadeiro herdeiro teria.

Sabia lutar estrima como um capitão do exército.
Matava animas sem dó e até ia com Gabriel em caças reais.
Tinha um alto etelecto e se concentrava rápido em suas matérias.
Além de ser um alfa com a pareceria de sua mãe e os olhos azuis de seu pai.

Tudo que o pequeno Benjamin não era.

Benjamin tinha medo de armas e precisava de ajuda quando era posto em aulas que possuíam uma arma envolvida.
Amava os animais e não entendia o por que matalos, eles eram fofos e precisava de carinho e amor.
O pequeno ômega não conseguia se concentrar em suas aulas, os professores eram rudes com o ômega e sempre falavam "não pode saber disso agora", "não pergunte a vossa majestade", "tenha compostura"
Tinha os longos cabelos do seu pai o que o pequeno se orgulhava e sempre que possível escovava e tinha olhos de cor mel herança de sua mãe.

Seus pais não ligavam muito para o pequeno, quem ligaria para um ômega qualquer quando tem um futuro rei e alfa tão perfeito quando Jonathan como irmão. Mais havia somente uma pessoa que se importava mais do que os seus próprios pais.

- Tio mya! Olha só o que eu aprendi hoje- gritou o pequeno quando viu Mikaela passeando pelo jardim. Assim que ouviu a voz do pequeno Benjamin Mya se escondeu atrás de um arbusto- Tio? Cadê você?-

- Eu estou aqui. Não consegue me ver?- disse o homem assim que o menino se virou o menino Benjamin tomou um grande susto e acabou pulando quando Mya fez a surpresa - calma, calma, eu estou aqui Benjamin-

- Você me assustou Tio hahahahaha-

- Essa era a intenção, então o que aprendeu hoje meu raio de sol? - Mya pegou o pequeno garoto pela mão e andou pelo jardim enquanto o pequeno sorria e falava sobre os seus feitos durante a parte da manhã, Mya sabia da preferência que os pais do menino tinham pelo o seu irmão, e sabia também que se Benjamin não conseguisse se concentrar na próxima prova ele seria enviado para um colégio Dinys. Onde seria ensinado a vive somente para servir a um alfa de alta corte.

- Tio, vem aqui - disse o pequenino, sinalizando para que Mya agachasse e ficasse cara a cara com o príncipe - O que te preocupa tio? Você tá doente? Precisa de um abraço? - falou o menino enquanto pegou a cabeça de Mya com as duas mãozinhas e fazia carinho em Mya que aproveitou o carinho e fechou os olhos recebendo de bom grato o carinho em suas bochechas.

- o meu raio de sol, eu estou bem sim só estava pensando em algumas coisas, você sabe como o tio anda ultimamente? - o menino balançou afirmando que sabia como Mya estava, não era novidade para ninguém que Mya estava passando não estava dormindo bem e que a sua força vital já não estava tão boa quando a anos atrás- E o tio só estava preocupado com você também -

- Comigo?! Porque?? - rapidamente Mya pegou o pequeno no colo e começou a rodar enquanto o menino falava para o mesmo para e ficava rindo. Mya sabia da baixa autoestima da criança por causa da grande responsabilidade de ser o segundo príncipe e como mesmo com o título da realeza muitos não o respeitava e o tratavam como um ze ninguém pela a sua personalidade.

- ora por que eu não me preucuparia com você? Você e de muita importância pra mim, sabia disso?- perguntou parando de rodar mais com o príncipe ainda no colo.

Os grandes olhos do menino começaram a se encher de lágrimas enquanto Mya tava pequenos beijo nas pálpebras e falava que estava tudo bem.

- Tio, você também é muito importante pra mim- disse abraçando os ombros com os bracinhos e depositando as lágrimas no tecido da vestimenta do adulto.

- Vamos para de chorar, pedi para a Beth fazer o seu doce favorito, já devem estar prontos -

Nesse momento o pequeno ergue a cabeça limpando os olhos com os restantes de água que ainda tinha.

- Vamos comer antes que esfrie! - disse o menino apontado um dedo para o portão enquanto o outro braço ficava em uma posição heróica, Mya riu pela pose do pequeno e afirmou com a cabeça indo em direção a entrada.