Cinco; Dois problemas

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A sério nunca pensei que gostassem tanto.

Porque esta ideia caiu bem do céu e sempre que releio acho ridículo.

Mas bem aqui vai o primeiro bónus, vamos ver se a LB vai ceder....

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Ladybug estava muito dececionada.

Estava muuuito, mas muuuito dececionada.

Depois daquela cena... hum... um pouco quente com Chat Noir, ele não lhe tocara mais.

Literalmente.

E o pior é que ela queria, o que não deveria ser assim, nada assim estava erradíssimo.

Era ele quem deveria querer mais, a implorar-lhe que ela cedesse não ela!

Era ridículo, ela sentia-se ridícula.

Mas o amor era mesmo assim, como lhe dissera Tikki depois daquela... hum cena quente.

Aquilo não era amor, não era mesmo nada amor.

O gatuno só lhe dirigia a palavra quando necessário, e às vezes sob a luz do luar conseguia identificar um leve rubor nas suas bochechas.

Isso não era uma declaração de amor.

E depois de muito pensar, ainda não entendia o motivo daquele comportamento.

Depois de quase, mas quase fazerem... hum... aquilo, não entendia o motivo do rubor das bochechas do gato.

Como também não entendia porque ele não lhe falara mais.

E isso estava a enlouquecê-la.

Ela queria que ele fizesse mais, mais do que ela queria, que a surpreendesse como naquela noite no seu aniversário.

Podem ter pensado que para Ladybug, aquilo foi só de passagem, mas afinal o jogo virou.

O parceiro parecia ter superado aquela cena enquanto ela.... parecia o cosplay de Marinette ao ver que Adrien a via apenas como uma amiga.

Sentia-se indignada porque pensava que ELE era quem iria ficar afetado AAAAAAAH

Não era justo. Porque abrira o seu coração?

Agora ele iria atirar-lhe à cara que cedera os seus sentimentos, que finalmente sentia o mesmo com ela.

Mas nada isso iria acontecer porque ele não ia falar mais com ela. E não era por vergonha, porque tanto quanto sabia se havia algo que Chat Noir não era, era envergonhado.

Pelo contrário era ousado, muito ousado e ela sentia falta disso.

Não se tinham passado muitos dias desde aquela cena e Marinette se sentava em cima da cama encolhida a rever e a rever, de bochechas coradas, sob o olhar curioso dos os kwamis.

Não esquecera cada palavra, cada sílaba, cada toque daquelas mãos que a tocaram... resumindo sentia-se uma pervertida.

Mas quer dizer... há muito que ela queria fazer aquilo com ele. E não fizera exatamente aquilo que queria.

Marinette parecia tentar arranjar coragem e ousadia para enfrentar aqueles olhos verdes, cintilantes e brilhantes e confrontá-lo de surpresa.

- Eu vou! - quase gritou, olhando em roda envergonhada e sorrindo.

- Vais onde? - perguntaram os kwamis e ela arregalou os olhos.

- Hum... a um sítio... - levantou-se da cama, quase empurrando Tikki para a sua bolsa, antes que esta lhe desse um sermão de blá, blá, blá não se deve usar os miraculous para benefício próprio e essas coisas assim - vamos Tikki.

Merci Chaton (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora