Quatro; Amor

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Quando deu por ela, Ladybug  já estava de costas estendida no chão e com a língua do loiro a explorar-lhe e a saborear a boca.

Envolveu as pernas no torso dele, enquanto este fazia força contra o corpo da azulada.

Chat Noir não dera tempo para a rapariga pensar nas três simples palavras que lhe dissera.

Eu te amo

Como era possível três palavras provocarem tantas emoções?!

Três simples palavras, mas que exprimiam tanto sentimento, o amor.

Assim vieram as memórias das inúmeras rejeições e declarações do gato.

Ela rejeitava-o sempre ou mandava uma resposta à frase carinhosa que ele lhe dirigia.

O herói acariciou a frágil cintura da amiga e ela entrelaçou as mãos em volta do seu pescoço.

A velocidade dos dois corações era impressionante. Talvez pela situação que se encontravam e a excitação era grande e bastante evidente por ambas as partes ou pelo facto de estarem a desenterrar as relíquias passadas da sua aparente história de amor.

Pararam o beijo, quando perceberam no que ia dar.

Os olhos verdes vivos dele encararam os belos oceanos azuis dela num misto de carinho e desejo.

Ele suspirou.

 - Lady... - falou-lhe acariciando os cabelos húmidos do suor, mas que ainda assim eram macios - começo a pensar que isto... foi uma má ideia.... não posso fazer isto contigo...

Ela arfou e abriu a boca ofegante.

 - D-de onde veio essa incrível capacidade de me advinhares o pensamento uh?

Chat Noir rodou o corpo, puxando a cintura dela para si, de modo a ficarem deitados lado a lado.

O felino riu tentando amenizar o clima de tensão entre os dois.

 - Nunca deveria ter feito isto... - confessou enquanto ela o olhava com uma leve tristeza - Que fique claro... eu te quero e muito... mas... - acariciou o queixo dela - não posso fazer isto... não contigo.

Ladybug suspirou enquanto ele observava-a com um olhar penetrante.

 - Não podemos fazer o que planeamos fazer... gatinho... - sorriu enquanto se aproximava - nada me faria mais feliz, neste dia ....  ou o que resta dele - ele riu - do que passar esta noite contigo...

O loiro arqueou a sobrancelha num tom divertido.

 - Então a senhorita, deseja passar a noite do seu aniversário de 19 anos... aqui com este cavaleiro?

A amiga riu com a estupidez do rapaz.

 - Chat... - ele puxou-lhe a mão direita e depositou- lhe um beijo demorado - Obrigada.

Chat acariciou a cintura esbelta dela e mudou de posição, puxando-a consigo, ficando ele de costas para o chão e ela com a cabeça deitada no peitoral dele.

A respiração apressada da joaninha, demonstrava o seu nervosismo perante aquela aproximação.

O coração dela batia contra o peito dele apressadamente e quase em desespero.

Se tentasse pronunciar qualquer palavra ou frase falharia.

- Chat...

- Sim... - ela mexeu em cima dele.

- O que foi a-aquilo.... o que disseste...

O herói acariciou as costas dela com carinho.

- Esquece lá... vamos... só... vamos só aproveitar okay?

Merci Chaton (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora