"Capítulo 06"

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[06] O oceano, como os olhos dela

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[06] O oceano, como os olhos dela.

Já era de noite, uma noite com a sensação térmica bem fresca, não tinha aquele frio costumeiro, então talvez aquela fosse uma temperatura boa. 

Isabel rolou novamente na cama e seus olhos abriram, ela percebeu que algo estava faltando. Não encontrou Arthur no quarto. Automaticamente ficou preocupada e então enrolou seu corpo num lençol branco e saiu do colchão macio, pondo-se de pé. Seu corpo arrepiou quando o pé quente chocou-se com o chão frio, mas não deu muita atenção para isso. 

Caminhou até fora da casa e uma brisa fresca passou pelo seu rosto pálido e movimentou seus cabelos cacheados, o céu estava estrelado e aquele mar parecia uma imensidão sem fim. Ela cerrou os olhos vendo ali uma movimentação e reconheceu Arthur que estava na parte rasa do mar. Foi até lá em passos rápidos e Van Back notou sua aproximação. 

Depois que Isabel percebeu que ele está completamente nú, vê-lo ali naquelas águas escuras acentuam perfeitamente com a beleza extraordinária do príncipe, seu coração acelerou.

— Está parecendo uma deusa grega, Milady. — Isabel olhou para baixo e viu o lençol branco enrolado em seu corpo magro, entendeu a brincadeira dele — Ou eu deveria dizer... Princesa Van Back? 

A maneira como Arthur inclinou os olhos em sua direção e tinha um sorriso brincalhão nos lábios a fez ficar vermelha, estava um pouco acanhada pelo o que tinha acontecido. E ainda assim olhava todo o corpo musculoso de Arthur sem pudor, o devorando com os olhos. 

— Vem aqui. — Ele ordenou, a ruiva voltou a realidade — Anjo, não precisa ficar envergonhada desse jeito, a horas atrás eu estava dentro de você. 

— Não fale desse jeito! — Ela brigou sentindo as bochechas ficando vermelhas. Ele ergueu uma sobrancelha em tom provocativo e começou a andar em direção de sua esposa, que permaneceu parada no mesmo lugar. Van Back ficou de frente a ela, e olhou diretamente para sua boca. 

Lentamente colocou suas mãos em cima dos seios dela, Isabel fechou os olhos e com uma agilidade invejável a alteza puxou o lençol, que caiu no chão em volta dos pés branquinhos e sujos de areia. Sem se conter Thompson o puxou pela nuca o beijando, esquecendo-se de que como estava toda sem jeito antes, e Arthur a beijou de volta com vontade, a puxando contra si, porque realmente queria devorá-la.

As mãos grandes e másculas deslizaram até o seu traseiro, o apertando com muita força entre seus dedos escuros. Isabel contornou seus ombros para sentir mais de sua pele, e Arthur a apertava com tanta força que parecia ter medo de deixar escapar-lá, não se importou em deixar o corpo da ruiva cheio de marcas.

Desceu seus lábios carnudos para o pescoço dela, onde variou entre mordidas e beijos suaves, com as mãos nos seios dela. A respiração da Thompson está pesada, está ofegando de maneira tão alta que é o suficiente para Arthur ouvir. O preto usou o dedo indicador para contornar o mamilo rosado, e em seguida puxar os bicos rijos com firmeza, Isabel prendeu o lábio inferior com os dentes contendo os gemidos que ameaçavam escapar por sua garganta.

Ela afastou Arthur e o obrigou a sentar na areia, ele estranhou, mas não disse nada. Após cumprir com as exigências de Isabel, ela sentou-se em suas coxas, ficando em seu colo e lhe roubou outro beijo carregado de luxúria. A sincronia das línguas é intensa, as salivas se misturam tornando-se uma só, e era simplesmente gostoso como as bocas macias se envolvem de um jeito tão sensual.

Ambos já se encontravam sedentos e excitados. Arthur segurou o quadril de Isabel com firmeza e parou de beijá-la para olhar em seus profundos olhos azuis oceanos, como o ar que está atrás do casal. O príncipe encaixou seus quadris e elevou sua cintura para colocar sua masculinidade dentro dela, que imediatamente fechou os olhos deixando um gemido escapar.

— Olhe para mim! — Ele ordenou, fazendo com que a mulher abrisse as órbitas e as mergulhasse nas íris escuras dele, tão escuras e profundas como o céu daquela madrugada. 

Agarrou as nádegas dela e começou a fazer movimentos para frente e para trás, fazendo com que Isabel começasse a rebolar em sua intimidade. Apesar de ser mais trabalhoso para ela, a ruiva seguiu ritmando o seu quadril, Arthur deslizava dentro dela com agilidade, se deliciando em ver os seios pequenos da jovem balançarem conforme seus movimentos.

Prendeu seus braços ao redor de sua cintura e começou a acelerar suas estocadas, os mamilos de Isabel raspavam no peitoral dele deixando a sensação mais prazerosa do que já estava e na empolgação também deixou que seu quadril se movimentasse de forma mais rápida automaticamente. Sua pele está vermelha nesse momento por causa da pegada de seu marido, e esse vermelho futuramente se tornaria um roxo. 

— Arthur... — Gemeu de forma manhosa com os olhos cerrados, e ao ouvir seu nome sair dessa forma arrastada conseguiu ficar mais excitado, então desferiu um tapa no traseiro dela, Thompson arqueou as costas pelo ardor que sentia queimar sua pele, mas não foi extremamente incômodo, pelo contrário.

E Van Back ao vê-la dessa forma, sentiu que podia chegar ao ápice apenas com isso. Como som do gemido rouco e manhoso de sua esposa, que são como músicas aos seus ouvidos, nos olhos entreabertos e bochechas avermelhadas, e claro, nos lindos seios que estavam na altura de seu rosto. 

Tirou-a de seu colo.

— Vire-se. — Mandou de forma autoritária e Isabel ficou de costas para ele, cumprindo com o que havia pedido. Van Back colocou a mão nas costas alvas dela e a empurrou, Isabel firmou suas mãos no chão e Arthur a fez empinar seu traseiro, o que ele observou por longos minutos admirado com essa linda cena. 

Segurou a cintura fina, a puxou para si e a penetrou com rapidez, começou a mexer o seu quadril entrando dentro dela, o desejo da qual sente agora o sufoca, de tão tentador que é a feminilidade dela envolvendo seu pênis, e na lateral dos glúteos de Isabel acertou mais um tapa. A ruiva apertou a areia úmida em sua mão, e por instinto abaixou mais seu tronco, empinando mais a sua bunda. 

— Milady! — Arthur chamou pelo seu "nome" de forma ofegante e acelerou seus movimentos, começou a penetrá-la com mais força, Isabel certamente gostou muito disso. 

— Isso... — Van Back puxou os cabelos ruivos dela, o que a fez dar um gemido mais alto e fino.

Escorreu uma gota de suor pelas costas fortes e negras de Arthur, é simplesmente excitante escutar os gemidos delas se misturando com as ondas do mar e os tapas da penetração. Desceu uma mão no meio das pernas dela e com o dedo indicador encontrou o clitóris, começou a estimulá-lo sem parar com as estocadas, e Isabel sentiu-se perdida ali, porque aquilo de fato é muito bom.

O príncipe jogou a cabeça para trás, deixou de segurar os cabelos dela para segurar as suas nádegas, e fechou os olhos com força quando seu corpo começou a esquentar e uma ansiedade estranha se fez em seu consciente, e como se fosse automático entrou com rapidez em Isabel e aumentou o ritmo de seu indicador no ponto dela. E foi com essa sensação maravilhosa que o casal chegou no orgasmo juntos.

Sentindo-se fraca Isabel deixou-se cair de barriga para cima deitada da areia, Arthur fez o mesmo em cima dela. A mulher então notou, olhando para o lado, que já estava amanhecendo, viu o comecinho do sol surgindo nas águas salgadas do oceano. Como os olhos dela, da forma que Arthur gosta de mencionar. 

Ele apoiou na própria mão, o suficiente para ver do rosto quem seria (ou é) a sua perdição. Isabel sorriu sem entender a expressão dele.

— Por que está me olhando assim? — Ela perguntou e segurou a lateral da bochecha dele, tinha algo de meigo nos olhos castanhos de Arthur. Ele também sorriu, e seus olhos fecharam um pouco por causa do ato, ela sempre achou isso um verdadeiro charme nele.

— Você é muito linda. — Ele fez questão de dizer da forma mais apaixonante por si, fazendo a outra corar. Arthur ergueu o queixo dela com o polegar e deu um beijo leve nos lábios dela, depois se afastou e disse: — Foi realmente um prazer em conhecê-la, Milady. 

FIM

Prazer em conhecê-laOnde histórias criam vida. Descubra agora