Capítulo 14 - Regras: Não há regras.

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É manhã de domingo. Acordo me espreguiçando na cama, olho para o lado e Ethan está dormindo. Me levanto bem devagar, vou ao banheiro, dou um jeitinho rápido no meu rosto e escovo os dentes. Volto para a cama, ele parece cansado. Faço carinho no cabelo preto e bagunçando dele, fico olhando ele dormir. Ele tem suportado muitas coisas ultimamente... Por conta dessa situação maluca.
Desço até a cozinha, pego uma bandeja e coloco o café da manhã. Subo de novo até o quarto, tomando cuidado de não acordar ele. Até que ele merece café na cama. Penso.
Apoio a bandeja ao lado da cama e me preparo para acordar ele, mas meu celular toca.

– Alô? – respondo.
– Está em casa? – Mason pergunta.
– Bom dia pra você também. O que você quer? – pergunto de volta.
– Você não quer treinar comigo? Pode chamar seus parceiros, sei como a máfia age. – ele explica.
– São 10 da manhã de domingo. Eu quero tomar café na cama e fazer sexo matinal. Não correr e brigar. – respondo.
– Podemos fazer isso também. – ele me responde rindo. – Mas é sério. Pela tarde, então? – ele insiste.
– Tudo bem. Pode aparecer aqui de tarde. – respondo.
– Olha, não me leva a mal. Você tem uma excelente e linda casa. Mas a sua academia, é só uma academia. – ele diz rindo. – É melhor que seja na minha casa.
– Indiferente. Me mande o endereço depois. – finalizo.

Desligo o telefone e me viro para acordar Ethan. Ele já está com os olhos abertos, imóvel na cama, me escutando ao telefone.

– Mason? – ele pergunta.
– Bom dia. – digo e subo em cima dele para dar um beijo.
– Bom dia. – ele diz enquanto me puxa para baixo das cobertas.
– Trouxe café da manhã na cama pra você. – comento.
– Hmm... Eu vou ficar mal acostumado. – ele diz. – Mas meu café da manhã já está na minha cama todo dia. – ele diz rindo me olhando.

Eu rio. Ele me dá um beijo na testa.

– O que foi? – pergunto.
– O que ele queria? – ele me pergunta.
– Sério? Ele me ligou falando pra treinar. Todo mundo. Bla bla bla. – respondo impaciente.
– Hm, ok. – ele.diz.
– Vamos ao que interessa... – digo rindo e puxando ele.
– Eu já estou aqui. Se continuar me puxando pra perto assim vou acabar entrando em você. – ele diz malicioso.
– Ah, eu adoraria descobrir como é isso. – respondo.

Ele começa a me beijar e a passear suas mãos pelo meu corpo, eu roço as unhas suavemente por suas costas e levanto a camisa, tirando-a. Ele desamarra minha lingerie de seda, sinto seus lábios suaves beijando meu estômago e meus seios, a barba por fazer arranha suavemente minha pele descendo até meu umbigo, já abro minhas pernas. Ele me toca enquanto desce aos poucos até chegar lá.
De repente, a porta do quarto se abre. Ele joga o corpo pra cima de mim numa velocidade absurda e me pega nos braços enquanto me cobre com o edredom.

– O que é isso? – pergunto já gritando.
– Aí, que desagradável! – Solta Alice. – Todo mundo tá lá em baixo. Estamos esperando ansiosos pelo plano com a máfia. Vamos! Levantem, trabalhar! – ela diz.
– Mas eu só trabalho! – reclamo.
– É verdade! – Ethan completa. – Vocês são sanguessugas de energia...
– Quanta frescura! – Alice diz.

Ouço passos nas escadas, minha mãe, minha irmã, meu pai e meu irmão, Além de 4. Todo mundo coloca a cabeça pela porta e tenta ver o que está acontecendo e acompanhar a discussão.

– Isso aqui virou um bordel? – pergunto puta. – Tô pelada na cama com meu namorado tentando transar. Saiam!

As meninas caem na gargalhada.

– Ele está cobrindo seu corpo? – minha mãe Diana pergunta. – Não é nada que nós já não tenhamos visto, querido.

Meu pai, meu irmão e quatro vêem a situação.

– Olha, melhor a gente se retirar. – Meu pai Felipe diz chamando os outros e descendo.

Fico só observando a falta de senso e a cara de pau delas.

ComandanteOnde histórias criam vida. Descubra agora