Pov Sabina
Noah me soltou pelos arredores da fazenda, eu estava toda cagada andando naquela escuridão sozinha. Cheguei pelos fundos da casa, abri o cadeado com um grampo e entrei.
Só espero que ninguém me veja, se isso acontecer, eu estou morta.
— Saby entrou? – Disse Heyoon no meu ouvido.
— Sim... – Respondi quase em sussurro.
Fui invadindo a casa, ouvi barulho de conversas pela sala, abri uma porta qualquer e sorri quando percebi que era exatamente o escritório. Tinha uma janela próximo a uma prateleira com livros.
— Shivani me ver daqui? – Perguntei a Heyoon.
A única pessoa que eu tinha contato era com Heyoon, ela estava conectada direto a um aparelho no meu ouvido, Heyoon passaria informações para os outros, quando necessário.
Ouvi ela entrar em contato com Shivani, logo ela respondeu "perfeito".
Fiquei vagando pelo escritório de Joseph, o velho é realmente montado na grana, são móveis de madeira antiga, muito bonitos.
Agora eu estava parada no escritório de Joseph, olhando sua coleção de livros. Já estava ali a alguns minutos, o velho não aparecia.
Engoli em seco quando a porta abriu, mas busquei toda a frieza que sempre existiu em mim.
— Olá Joseph...
O velho parecia não acreditar, ele procurava uma arma no cós da calça.
— Bom... Se eu fosse você não sacava sua arma, eu tenho uma sniper apontada para sua cabeça.
No mesmo momento Shivani acionou um laser da arma, o pontinho vermelho estava bem no peito dele, paradinho, sem tremer. O velho baixou a visão, e encarou o pontinho.
Eu sorri para ele.
— O que você quer sua vadia? – Respondeu ele, tirando rapidamente a mão da arma.
— Não precisa se rebaixar Josephinho, cadê a educação que sua mãe te deu? Eu sou uma dama!
— Você é uma putinha, eu vou te matar!
— Hum... Você aceita uma tequila? – Peguei a garrafa e olhei. — Tem bom gosto pra bebida em Josephinho? – Tirei a tampa, e servi duas doses.
Entreguei uma a ele, que recebeu meio indeciso. Fiz um brinde com ele e virei a dose de uma vez.
— Bem apurado... – Sorri pra ele, que continuava com o copo parado em mãos. — Gostou do meu presente?
— Aqueles homens tinham família.
— Sinto muito, também tenho, todas aquelas pessoas que os seus homens foram lá para matar, são minha família. – Eu dei a volta e parei atrás dele. — E por minha família, eu não poupo quem estiver na frente, então a culpa é sua Josephinho, você mandou eles lá para morrer, e vai morrer todos que forem.
Ele se virou e segurou meu pulso.
— Você também quer morrer? Se não soltar meu pulso em 5 segundos o fuzil dispara. — Encostei minha boca no ouvido dele, e falei em sussurro. — É um fuzil que dispara balas a 900 metros por segundo, nenhum colete a prova de balas suporta esse tiro...
O homem me soltou rapidamente e se afastou.
— O que diabos você veio fazer aqui? Você é da polícia?
— Aaahhh... Neehh puff. – Me sentei na cadeira giratória da escrivania dele, e rodei. — Eu tenho uma longa história Josephinho, veja bem, eu era uma simples mulher americana, que roubava cargas de caminhão a 200 km por hora.
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A delegada 3° Temporada
FanfictionUma visita depois de 17 anos, pode tirar novamente os dias de paz dessa turma. É aceitar, ou aceitar... As escolhas são poucas, e a recompensa é excelente. Eles estão voltando, ainda mais fortes. Próxima parada: Texas