A delegada 3° Temporada

Capítulo 15

Pov Narrador

Sina e Sabina haviam "conseguido" um caminhão-cegonha.

Nesse momento, eles estavam colocando o plano em ação.

Savannah saindo no avião da base militar, Krystian e Jasmine monitorando tudo pelas câmeras de segurança. Bailey dirigindo o caminhão, Joalin ao lado dele. Os 4 carros em cima do caminhão-cegonha, com os pilotos prontos para executar o plano.

Heyoon olhava tudo pelas câmeras de segurança, ao lado de Krystian e Jasmine, todos tinham um comunicador no ouvido.

— Bailey, vocês estão próximo ao carro-forte, as câmeras de segurança vão ser congeladas nesse momento, assim que avistar o carro-forte pelo retrovisor, baixe a rampa, me avise se algo der errado. – Disse Heyoon no rádio.

— Entendido!

Bailey avistou o carro-forte, pelo retrovisor, baixou a rampa e os carros desceram de espalhando em volta da presa, assim como estava planejado.

— Tudo certo Heyoon, carros na pista.

— Any? Formação! – Disse Heyoon.

Any encaixou o carro na traseira do carro forte, Sabina encaixou na traseira do de Any, depois James e Noah, formando uma filinha.

— PÉ NO ACELERADOR! – Disse Sabina já fazendo isso com o carro dela.

O carro de Any servia como um escudo, já que era a prova de balas. Mas nenhum tiro era direcionado para eles, já que o carro é inteiro lacrado.

Eles todos estavam com máscaras pretas para não serem reconhecidos.

Ouviram barulho de avião, toda a rota a frente era uma pista reta, e já sabiam que era savannah se aproximando, então trataram de fazer logo o serviço deles, afinal, um avião não podia ficar parado em uma estrada. 

Any começou a movimentar o volante, fazendo o carro forte ir perdendo o controle.

— Vou dar uma forcinha! – Disse Shivani.

A mulher mirou a arma pela janela, primeiro tiro de fuzil o pneu do carro a frente baixou.

— Belo tiro XIVANIIII! – Gritou Sabina.

O carro-forte foi parando, eles pararam atrás e já desceram.

Os guardas miraram armas para eles, que apenas riram.

Sabina estava bem na frente do carro forte, apontou pra lateral da janela onde estava Shivani com uma bomba, que colocaria aquele carro e aqueles homem para virar fumaça.

Shivani balançou a bomba mostrando para os caras, que apenas baixaram os ombros, sabendo que não podiam fazer nada, a não ser entregar a carga.

— Todos desçam, com as mãos no topo da cabeça! – Disse Noah.

A porta foi aberta, os homens desceram com as mãos levantadas.

Todos eles foram revistados e desarmados.

Sina assumiu a direção do carro forte, Any empurrou o veículo roubado com o pneu estourado até entrar na rampa do avião.

Os carros foram guardados novamente no caminhão-cegonha, com uma velocidade impressionante, Bailey levantou a rampa. Savannah vôo dali, e Bailey seguiu caminho como se nada tivesse acontecido, Krystian descongelou as imagens da câmera de segurança, e o motorista e seguranças do carro-forte ficaram na estrada, sem ter nenhuma ideia do que fazer.

A polícia foi atrás de quem estava quieto, agora vão ter que aguentar as consequências, aquela turma nunca agiu dentro da lei, eles não podiam esperar que agora fosse diferente.

Quando Melanie e Nour ficaram sabendo sobre o suposto roubo fantasma, sem pista, sem rasto, sem imagens, já sabia quem estava envolvido.

As duas riram e balançaram a cabeça em negativo.

— De uma coisa a gente não pode discordar... Eles são bons! – Disse Nour.

— Eles são fortes, eles fazem tudo, é um grupo organizado, sem juízo, e com algumas cabeças pensantes. – Melanie pegou as únicas imagens de câmeras de segurança que tinham. — Olha esse caminhão-cegonha, tá vendo os esportivos em cima? São os carros roubados da exposição em Los Angeles.

— Será que são eles?

— Óbvio! A rampa baixou, os carros descem, desligaram as câmeras de segurança com certeza dedo do Krystian, a rampa desce, fazem o serviço, depois os carros voltam pro caminhão, as câmeras voltam e eles fingem que nada aconteceu.

— Mas e o carro-forte? O que eles fizeram? Sumiu!

— Um avião pousou, obviamente savannah, colocaram o carro dentro, e pronto.

— Como sabe disso?

— Os seguranças que estavam no carro-forte falaram.

— E o que vamos fazer? – Nour olhava das imagens para Melanie concentrada.

— Nada, nos precisamos deles.

— Mel... O que te garante que eles não vão pegar esse dinheiro e ir embora? Sumir novamente?

— Eles são muito orgulhosos, e tem palavra, se eles disseram que estão dentro, eles estão, podem nos dar dores de cabeça, mas vão até o fim e entregam o serviço.

— Acho que você está confiando muito em palavra de bandido!

— Sim, eu realmente confio neles... E outra, eles querem a liberdade, todos eles querem viajar e poder viver sem medo de serem presos, são muito bons juntos, mas são muito ruins separados, é um conjunto de cabeças e talentos que formam uma grande equipe, cada um com sua função, mas eles são mais que uma equipe, eles são uma família.

— Mel, se chegar no final, o governo pegar os documentos de volta, e quiserem prender eles e ficar com o dinheiro? Já parou para pensar nisso?

— Aí eu entrego meu distintivo do FBI, e peço um emprego aquele grupo.

Nour começou a rir.

— Eles já são 15... Será que aceitam um 16° e 17° membro?

— Não custa tentar...

Enquanto isso a "equipe" bebiam corona e comemorava o plano ter dado perfeitamente certo.

Heyoon sabia que o plano não foi tão fantasma assim, e que Melanie e Nour, e algumas pessoas espertas, sabiam muito bem quem estava por trás daquele assalto, mas Heyoon também sabia, que eles não iam atrás do grupo, pois precisam deles.

Agora, definitivamente começaria, eles não precisariam resolver tudo com roubos, vão conseguir comprar armas potentes, disfarces, podem alugar caminhão-cegonha, sem precisar pegar "emprestado", e como também comprar cerveja...

Heyoon não sabia se estava aliviada ou agoniada com isso. O coração dela estava com medo, olhava para cada um daqueles rostos, e tudo que ela pedia, é que quando chegasse ao final, ela ainda pudesse ver cada sorriso, cada olhar, cada rosto. Ali, estava toda a sua família, tudo que Heyoon tem, e ela não estava pronta para perder nenhum deles.

Seus pais ainda eram vivos, já estavam velhinhos, e Heyoon não os via pessoalmente a mais de 10 anos, talvez ela chamasse Sina, seus filhos e krystian para ir visitá-los em Los Angeles. Ela ainda não tinha certeza disso, pois temia o que iria encontrar, e de forma alguma, se achava pronta para aquilo.

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Assustada com a quantidade de gente no capítulo passado, falando que não assistiram velozes e furiosos, vou dar um tapa virtual em vocês.