Parte II

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Diana Donati, procurando algo pequeno e fácil de ser escondido, introduziu a mão no interior do travesseiro, mas não achou nada. Na cabeceira da cama, nada. E, embaixo do colchão, encontrou o que buscava.

— Meninas e diários — disse o motorista, nostálgico.

— Sua filha faz o mesmo?

— Sim, detetive. Ela costuma guardar...

Sra. Lermen o fuzilou com o olhar.

— Quero dizer... digo, a minha filha com minha esposa Bárbara.

— Tudo bem — disse Donati, sorridente.

Dieteze, Sra. Lermen e o motorista aproximaram-se.

— Isso não é um diário, evidentemente. É uma agenda telefônica que, claro, também pode guardar segredos, anotados sempre na letra X — comentou Donati, abrindo a agenda na letra indicada e encontrando o desenho de um arcabouço metálico e, ao lado de um coração, uma anotação: RUBDER-BRUDER. — Recomendo ligar para polícia agora, Sra. Lermen — sugeriu. — A polícia vai encontrar sua filha na casa do Sr. Rubder.

— Hã? O Sr. Rubder? Como? Ele sequestrou... 

DIANA DONATI - O Caso do BastardoOnde histórias criam vida. Descubra agora