Accidentally In Love ~ Michaeng

Capítulo Cinco: sonho, re-reencontro e juntas pelo destino

Boa leitura e até o próximo capítulo ♥️🌈

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- Myoui Mina, me deixe te beijar... - Em um sussurro ansioso a americana, que tinha seus dedos repousados na face envergonhada da japonesa, pede. Pronta para quebrar o resto da distância que ainda existia entre o rosto das duas garotas.

- Não... - A mais velha junta todas as forças existente dentro de si mesma para responder a mais nova ajoelhada a sua frente. Ambas as meninas ainda estavam no chão, a poucos centímetros uma da outra, em uma intensa troca de olhares.

Mina estava envolvida demais na respiração descompensada da americana e em seus lábios entreabertos e extremamente convidativos para reparar que as outras meninas ao redor da dupla, tinham desaparecido silenciosamente.
Enquanto a mais nova lutava contra suas vontades, que exigia da garota que sua boca fosse ao encontro da mais velha. Mas ela não iria a beijar, ao menos não sem a permissão da mulher a sua frente, por mais desejosa que estivesse. Porém, Chaeyoung não previa que a japonesa seria quem quebraria a distância entre elas.

Mina finalmente consegue desviar seus olhos do olhar intenso da americana, que caíram sob a boca da mulher em sua frente, que maltrata os próprios lábios dando fortes mordidas em busca de um autocontrole que fora perdido a algum tempo.

A mais velha sôfrega leva seus lábios carnudos até os finos lábios da mais nova, finalmente se entregando à vontade, se permitindo sentir o gosto do atrativo beiço em sua frente.

Myoui Mina nunca pensara que podia achar tão bom beijar uma garota, mas seus sentimentos entrando em erupção ao toca os lábios macios e deliciosos de Son Chaeyoung, prová-la o contrário. Ela estava adorando sentir o doce gosto de pêssegos na boca da mais nova. E adorava ainda sentir os próprios dedos apertar a cintura da menor, trazendo seu corpo para mais perto de si, pedindo passagem com a língua para aprofundar o simples sela entre elas.

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"Myoui Mina!!!" A garota de cabelos ruivos é despertada da própria imaginação, que por alguns minutos viajou relembrando do sonho que a garota vinha tendo por várias noites seguidas nas últimas duas semanas.

A japonesa encara o rosto da amiga que estava sentada em frente a ela, no refeitório da faculdade. As férias de verão infelizmente acabaram, trazendo com o fim dele o tão infeliz começo das aulas. As três amigas que sempre se encontravam nas trocas de aula, nos intervalos e no fim da classe, se encontravam sentadas conversando em um canto mais reservado do refeitório.

Momo debatia sobre algum assunto em ligação com alguém que Mina não conhecia, enquanto Sana sentada no outro lado da mesa, de frente para as duas coreanas, explicava a garota como tinha sido mais um dos encontros românticos com a namorada, que deveria originalmente ser um encontro para resolver assuntos do trabalho passado por um dos novos professores. Mas ao perceber que a amiga não a ouvia, tenta chamar atenção da mesma chamando seu nome algumas vezes seguida.

- O que? - A japonesa dar um sorriso envergonhado a melhor amiga que lhe lançava um olhar preocupado. - Desculpe-me unnie. Estava com a cabeça em outro lugar. - A garota afirma o fato que a outra já sabia e buscava a explicação do porquê.

- Você estar bem, Mina-ah? - Sana segura a mão da amiga que repousava em cima da mesa, em um gesto de apoio. - Esses últimos dias você estar bem distante... tem alguma coisa te incomodando? - A japonesa continua a fala calmamente, buscando dar espaço para amiga poder compartilhar suas aflições.

- Estou bem sim, unnie. Não é nada demais! - A japonesa umedece os próprios lábios desviando seus olhos do olhar apreensivo da mais velha. Ela não queria ter que explicar sobre seus sonhos confusos para outra pessoa. Nem ela mesma conseguia entender porque estava tendo esses sonhos, principalmente sendo com uma garota que ela só se encontrou apenas um dia e ainda à trouxe consigo gatilhos do passado da Myoui. Ela também não saberia explicar o porquê desejava tanto sentir os lábios da americana, quando a mesma tinha total certeza de sua sexualidade. E ela não era lésbica! Bem, ao menos ela achava que não.