Pure Blood / Drarry

13.Youngblood

•Draco Pov.

A minha vida já era uma bagunça sem fim, e estar dormindo nesse lugar só bagunçava tudo mais ainda.

Eu tenho dinheiro, eu tenho uma das melhores camas já fabricada no Reino Unido com um dos melhores colchões, era incrívelmente confortável, mas nem isso se igualava a estar ali.

Quando o Harry chegou na escola, por um instante eu quis soca-lo, mas a maneira que ele olhava para as pessoas, as risadas altas que ele soltava com os novos amigos, a concentração dele assistindo pela primeira vez o treino.

Sim, eu havia prestado atenção nele desde o início, e era engraçado como ele não sabia disfarçar os olhares.

Isso ficou mais claro no show, aonde ele me olhava descaradamente e maliciosamente, quando eu vi a reação dele em seu rosto, eu vi quando ele olhou para todas as minhas tatuagens, eu vi seu olhar descarado quando me devolveu meu celular com seu número quando dei carona para ele.

E depois, quando ele chegou na escola cheio de sangue, machucado, e quando ele confirmou que Nott havia feito aquilo somente para se achar, uma raiva se instalou em meu corpo.

Era tão estranho saber que aquele babaca tinha machucado o Harry, era estranho porque eu olhava para ele e via um menino singelo, que nunca machucaria ninguém, mas se meteria nas piores roubadas para defender as pessoas.

Grifinório idiota.

Quando as mensagens safadas começaram, por um breve instante eu me surpreendi, mas me lembrei que todo quietinho é um safado por dentro.

Eu gostava das provocações dele, mas quando aconteceu a ligação e depois de eu ter gozado só escutando ele, meu corpo ascendeu pela necessidade de sentir seu corpo.

Puxa-lo para o vestiário, beija-lo, sentir seu corpo sendo pressionado pelo meu, me levou a loucura.

E quando ele voltou para a comemoração, eu fui direto para o banheiro tomar outro banho, mas dessa vez eu encarei a água gelada, mesmo que a temperatura estivesse lá em baixo, o meu pau estava lá em cima.

Quando voltei para encontrar o pessoal o Harry já havia ido embora.

Não comentamos sobre nada durante a semana, seguimos normalmente com nossas mensagens, algumas safadas, mas sempre tinha um boa noite no final.

Quando ele foi para a festa, eu agradeci aos céus que eu havia comprado minha coleção de brinquedos novos e jogado os antigos fora.

O jogo, aquele jogo, aquele beijo gostoso, que fazia meu corpo querer convulsionar.

Quando o encontrei em meu quarto naquela noite, nada me impediria de fuder todo aquele corpo.

E foi isso que aconteceu.

Sentir aquele corpo embaixo do meu, em diferente lugares do meu quarto, ouvir ele gemer gostoso, sentir sua carne farta em minha mão a cada tapa.

Eu poderia me viciar fácil.

Aquela boquinha macia, que tentava engolir toda a minha extensão com vontade.

Harry Potter me enlouquecia de diversas maneiras.

E eu não estava me importando com o risco que eu corria por conta de seus pais.

Aquele olhar que eu recebi quando o deixei em casa, foi quase um tiro em minha alma.

E então ele simples sumiu durante o dia todo e eu achei que ele estava me evitando, que eu havia o machucados, que ele havia odiado a maneira que eu transava.