Pure Blood / Drarry

18.But you need it

Eu só tenho a agradecer pelos 100k.

Vocês tornam os meus dias melhores.

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•Draco Pov.

Eu estava nervoso, e mesmo depois de um banho longo eu não consegui relaxar até tocar a campainha da casa do Harry.

Eu até pensei que o jantar seria pior.

Correu tudo bem apesar dos pais dele terem uma desconfiança com a minha família.

Tocar o Harry daquela maneira no meu carro.

Sentir que o cheiro dele se misturava com o de sexo lá dentro enquanto eu dirigia para a minha casa.

Mas foi tão estranho chegar lá, deitar na minha cama e tentar dormir, sem uma fonte de calor a mais, somente eu e meu edredom.

Eu acordei cedo, me arrumei para a escola e desci as escadas para procurar algo na cozinha para comer.

Mas assim que eu chego no local sinto o cheiro do café sendo passado.

Uma mulher de roupão preto e cabelos presos um coque cantava uma canção baixa enquanto fazia o café.

E quando eu fiz um barulho com a garganta ela se virou rapidamente em minha direção.

- Draco. - Minha mãe diz vindo em minha direção e me abraçando.

Eu já era bem mais alto que ela, e meu corpo cobria toda a sua altura.

- Oi mãe. - digo beijando o topo de sua cabeça.

- Eu já ia subir para te acordar e matar um pouco a saudade. - ela diz se afastando um pouco. - Seu pai está no escritório te esperando.

Quando ela diz isso sinto meu estômago revirar.

- Eu tenho aula. - digo sério.

- Você sabe como o seu pai é, por favor o obedeça. - ela diz me entregando uma caneca com o café quente.

Lhe dou um beijo na bochecha e subo de volta para o segundo andar indo na direção daquela maldita sala.

Bato na porta e espero a permissão para entrar.

- Pode entrar.

Eu entro e fecho a porta a trás de mim, meu pai estava sentado em sua poltrona atrás de uma mesa de madeira enorme, que tinha vários papéis na qual ele assinava alguns.

- Minha mãe disse que o senhor queria falar comigo. - digo sério levando a caneca a boca para sugar o líquido quente e amargo.

- Ah sim, troque de roupa você vai para o estande comigo fazer aulas de tiro. - ele diz dando os ombros.

- Eu tenho aula. - digo.

- Eu não te perguntei nada, mandei você se trocar porquê precisa aprender a atirar. - ele diz com a voz um pouco mais grossa.

- Por que eu preciso?

- Tem uns policiais na nossa cola, e caso as coisas fiquem feias eu quero que saiba se defender e atacar, agora anda. - ele mantinha a voz autoral e a cabeça baixa olhando os papéis.

- Que polícias? - me arrisco a perguntar.

- Foram contratados um casal de investigadores, os Potter's, eles são um pé no saco.

- O que o senhor vai fazer com eles? - pergunto levemente preocupado mas sem deixar transparecer.

- Por enquanto nada, mas se eles continuarem metendo o nariz aonde não são chamados. - meu pai pondera e da os ombros então eu decido sair logo indo para o meu quarto me trocar e esconder meu celular.