Pure Blood / Drarry

38. Say you want me out in your life

•Harry POV.

Comecei a despertar escutando o bipe constante de um aparelho, sentindo o calor da mão de alguém em meus cabelos e rosto.

Eu reconheci o perfume dela e quando abri os olhos deslumbrei minha mãe sentada na ponta da cama do quarto de hospital que eu estava.

— Oi querido.

— Oi mãe. — respondo a olhando.

— Como você está se sentindo? — ela passava as mãos nos meus cachos desfeitos em um carinho singelo.

— Melhor, o que o médico disse? — perguntei.

— Nada grave, os cortes não foram fundos e seu abdômen só vai ficar bem roxo e dolorido. — ela soltava um respiração calma.

— Draco?

— Ele passou por uma cirurgia simples para retirar o
projétil do ombro, está em outro quarto.. — ela continua me olhando como se esperasse algo.

— E? — pergunto incentivando ela a continuar.

— Vai precisar ser forte Harry, e ter muita paciência. — começou dizendo, e acho que ela percebeu a confusão em meu rosto.

— O Draco está temporariamente detido, o tempo que ele ficar aqui no hospital e após ele sair, até a audiência que não tem previsão. — Eu estava totalmente chocado e sem fala. — Foram encontradas muitas drogas, armas e muitos documentos na casa dele, muito do Lucius porém muitos assinado por ele Harry.

— Mãe, ele não.. — Comecei dizendo.

— Não importa, não para à justiça e sim, eu também acredito que ele não tenha participado de nada por querer, mas ele ainda será julgado. — meus olhos encheram de lágrima. — Eu e seu pai vamos depor a favor dele, não se preocupe, vai dar tudo certo.

Eu comecei a chorar silenciosamente só sentindo as lágrimas quentes descerem.

— Tem mais uma coisa.. — ela começou.

— O que? — Perguntei sussurrando.

— No meio do conflito, sua amiga Max foi baleada. — algo dentro de mim se mexeu de uma maneira estranha quando ela falou isso. — Infelizmente ela não resistiu Harry.

Eu acho que nunca havia soluçado tanto em meio a um choro, não podia acreditar que isso estava acontecendo.

— Tom Riddle foi preso e ele fez um acordo entregando alguns comparsas, um deles era o Lucius e outro recentemente preso era o pai dela.

Eu chorei o resto do dia, por todos os acontecimentos, chorei pela Draco, pela Max, pela Narcisa que teria que aguentar tudo isso, pelos meus pai que estavam no meio de tudo isso, chorei por mim.

E conforme os dias foram passando a sensação de impotência ficou maior.

O quarto de Draco tinha policiais na porta e ninguém além do médico entrava, minha mãe conseguia ir lá fazer companhia a ela as vezes, e uma semana depois foi permitida a entrada da sua advogada.

Eu fiquei somente essa uma semana e depois fui liberado para ficar de repouso em casa.

Recebi visita de todos, estávamos acabados com todas a notícias, descobri que Max havia tido um enterro, um rapaz solicitou que o corpo dela fosse levado para sua cidade natal, e lá ela foi sepultada.

Descobri que a competição havia sido pausada por um tempo.

E descobri que quanto mais entravam naquela maldita mansão mais se descobria.