32.So who you been calling, baby?

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Harry Pov.

Dormir agarrado ao corpo quente do meu loiro me trouxe um descanso, trouxe sonhos bons aonde ele sussurrava em meu ouvido aquelas palavras mágicas que faziam meu estômago embrulhar.

Eu te amo...

Acordar e ter novamente a visão de fios claros bagunçados ao redor de um rosto emoldurado repleto de pintinhas me dava uma sensação maravilhosa.

Olha os lábios rosados entreabertos sendo emburrado entre eles lufadas de ar, enquanto a respiração se mantinha ritmada me deixava com borboletas boas no estômago.

Eu gostava de admirar Draco dormindo, eu amava ver ele relaxado ao meu lado.

Ele estava usando uma camiseta de mangas curtas que deixavam seus braços repletos de tatuagens a mostra, e uma delas me chamou a atenção.

Ela era diferente, nova ali no local, mas já parecia cicatrizada.

Levo meus dedos até o antebraço dele, acariciando o local, que estava totalmente liso.

– Você gostou? – a voz rouca me pergunta.

Nesse momento levo meus olhos ao encontro dos dele que estavam levemente abertos por estar acordando agora.

– É nova. – afirmo.

– Sim, fiz ela enquanto viajava. – Draco me informa.

– É diferente. – digo prestando atenção na forma que a cobra tinha, e na caveira ali presente.

– Eu também achei.

– Tem um significado? – pergunto, ainda passando os dedos pelo desenho.

– Sim. – ele responde sem rodeios.

– Você vai me contar qual é? – pergunto.

– Você não precisa saber. – Draco diz fazendo eu olhar de volta para seu rosto, nele contendo um sorriso singelo.

Tudo bem, eu não precisava saber qual era o significado, naquele momento não importava para mim, somente tê-lo ali.

Passo meu braço por sua cintura me ajeitando novamente em um abraço, e sinto o Draco fazer o mesmo me puxando ainda mais para perto.

Sinto ele roçando o nariz em minha testa, deixando um beijinho ali e cheirando o meu cabelo a seguir.

Sua mão que me abraçava a cintura sobe até minha nuca aonde ele começa a enrolar as ondulações dos meus fios, em um movimento rotineiro.

– Isso é bom. – comento, porque os movimentos pareciam um cafuné em mim.

Sua mão que antes só fazia carinho, agarra meu cabelo puxando firmemente para trás fazendo eu levantar o rosto e encarar suas orbes.

– E assim, é bom? – Draco pergunta, e minha garganta seca então eu balanço minha cabeça em um sinal de afirmação.

Sim, a sua puxada em meu cabelo era muito bom.

Sinto sua boa ir de encontro ao meu pescoço deixando beijos quentes e molhados no local, enquanto eu suspiravam com seu toque.

– Que tal fazermos uma brincadeira? – Draco pergunta contra meu pescoço.

– Qual?

– Quero que dance para mim.

– Eu não sei fazer isso. – confesso.

– Sabe sim, eu canto para você dançar.

E imaginar aquela voz grossa cantando somente para eu balançar meu corpo em sua frente, me fez entrar em êxtase.

Pure Blood / DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora