Doo - Para : Anormal

Capítulo 10 - Cartas na Mesa, Parte 2.

   Ao som da sirene da viatura, Fred, Velma, Shaggy e Doo vão em direção ao hospital procurar saber mais sobre o quadro de Daphne

   -Sabe, estou me acostumando com o Doo. -Velma acaricia o cão.- Ele parece entender oque falamos, né?

   -O meu amigão aqui é especial, né não Scooby? -Shaggy sorri e dá um beijo na testa de Doo.-

   O  cão late.

   -Viu? Até respondeu! -Velma sorri-

   -Chega de gracinha crianças, estamos indo para o hospital ver a Daphne.

   -Acho melhor passarmos na minha casa antes, o pedaço que era do Robert está lá. -Velma aponta para uma direção.- Fica pra 'cá'.

   Springs muda seu trajeto e dirige para onde Velma apontava.

   -Qual a história desse tesouro afinal? -Shaggy questionava, alisando o pelo de Doo.-

   -É um mistério. Ninguém sabe, nem mesmo a antiga Mistério S/A.

   -E os outros grupos de mistério? -Velma continua a conversa.-

   -Todos tiveram seu trágico destino : a morte; todos morreram tentando pegar o tesouro.

   -Sabe quantas parte do Disco a antiga Mistério S/A tem hoje em dia?

   -Provavelmente 5, faltando apenas a de Robert. São mais de 20 anos procurando, alguma coisa eles conseguiram né.

   -Então é melhor sermos rápidos! Se não pegarmos isso logo, eles vão primeiro! É aqui! -O carro para.-

   Velma desce do carro e atravessa a rua no meio da chuva, tampando sua cabeça com as mãos. Ela entra e corre subindo as escadas.

   -VEL? POR QUE ESTÁ SUJA COM... SANGUE?! -A mãe de Velma corre subindo as escadas.-

   -Longa história mãe, não dá pra falar tudo. Mas eu estou prestes a acabar com toda essa maldição de Baía Cristal.

   -M-Maldição? Não mexa com essas coisas Vel, você sabe oque aconteceu com aquele grupo de adolescentes que queriam fazer o mesmo!

   -Mãe, balearam a Daphne. Não posso deixar isso em branco. -Velma pega sua maleta invisível e corre dar um beijo na bochecha de sua mãe.- Eu te amo muito.

   Velma desce correndo as escadas, molhando a casa toda. Antes que a senhora Dinkley pudesse dizer algo, Velma fecha a porta e entra na viatura.

   -Está aqui. -Velma aponta para seu colo, que visivelmente não tinha nada.-

   -Cadê? -Springs procura.-

   -É um mecanismo de defesa, criei essa maleta que inibe a matéria e fica invisível. 

   -Uau! Isso é incrível!

   -Nessa altura do campeonato essa maleta não é nada de mais. -Velma olha pelo vidro do carro e vê que a chuva começa a engrossar.-

   -Ok, apertem os cintos, próximo destino : Hospital. 

   Springs acelera, fazendo um som agudo de pneu derrapando no asfalto molhado. No caminho, Fred assistia a aldeia pela janela. Todos dentro de casa, vivendo em família, vivendo com uma família normal. 

   -Fred, tá tudo bem? Você tá quieto... -Shaggy coloca suas mãos em cima da de Fred.- 

   -Não está tudo bem, Shaggy. Eu não me reconheço. -Ele vira seu rosto para Shaggy.- Eu não sou mais o Fred que você encontrou na cafeteria aquele dia que fomos matar aula na praia.