N/A: Wow, oi gente, quanto tempo! Antes desse episódio começar eu gostaria de deixar alguns lembretes e avisar sobre algumas mudanças.
Eu perdi o aplicativo de mensagens e tweets que usava na AU, então basicamente tive que refazer tudo do zero, o que me deu muito trabalho e por isso toda essa demora.
Qualquer dúvida sobre as mudanças de fotos ou user, me enviem mensagem por aqui ou comentem ao decorrer da história.
Essa capítulo ficou BEEEM longo porque já tinha sido escrito há um bom tempo, espero que gostem! <3
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— É sério mesmo que você almoçou lasanha e não me ofereceu? — Jonathan assustou-se ao escutar alguém relativamente próximo protestar.
Ainda de joelhos, olhou para trás vagarosamente com um olhar incrédulo.
— Wyatt, porra! Que susto seu viadinho do caralho. — praguejou pressionado a mão direita em direção ao peito. — E se eu fosse cardíaco? — arregalou os olhos ainda atônito para dramatizar mais ainda a cena.
— Bem... provavelmente estaria tendo um síncope nervosa nesse exato momento. O que não aconteceu, não é? Deixe de drama, princesa.
— Engraçadinho. — sorriu com escárnio, titubeando ao se levantar — O que diabos você tá fazendo aqui dentro, não vê que está ocupado?
Wyatt o encarou boquiaberto com os olhos arregalados, chocado. Como se a últimas palavras que escorreram pelos lábios do mais velho fossem palavrões infames.
— Jonathan você literalmente arrombou a porta. — apontou como se fosse óbvio - e era - alternando o olhar entre o de olhos azuis e a porta visivelmente arrebentada.
— Digamos que eu sou o novo Hulk. É isso... você me descobriu. — rendeu as mãos para o alto envergonhado, contendo um sorriso, mordiscando as bochechas com os olhos fechados, na espera de uma resposta do cacheado.
— Você não existe.
Quando abriu os olhos novamente, sorriu satisfeito ao encontrar Wyatt com um sorriso comprimido no rosto, destacando as covinhas e meneando a cabeça negativamente desacreditado.
— Parece que temos algum tipo de sorte com banheiros, não acha? — Jonathan sorriu quase que involuntariamente; um sorriso petulante, mas incrivelmente sem nenhum resquício de malícia, ao lembrar-se do último encontro com o mais novo.
Ele não havia se esquecido, então. Embora Wyatt fizesse centenas de milhares de preces para os mais diversos tipos de deuses existentes, Jonathan nunca se esqueceria do fatídico e embaraçoso encontro de ambos no banheiro daquela boate.
E não era como se ele se esforçasse para esquecer de como o rosto do loiro ficava dezenas de vezes mais bonito relativamente próximo ao seu. E se isso era verdade, ele nunca confessaria.
— Você realmente não esquece, uh? — bufou fingindo impaciência. — Parece afinal, que quem realmente queria era você, não eu.
Encarando-o atônito, Jonathan piscou lentamente, diversas vezes, analisando o que acabara de ser dito.
Se Wyatt não o conhecesse tão bem, poderia jurar que o mais velho havia realmente se ofendido, analisando suas expressões faciais incrédulas.
Franziu o cenho pensativo e resmungou: — Se bem me recordo, não acho que fui eu quem flertou descaradamente e tentou me beijar.
A verdade é que naquele dia Wyatt estava tão bêbado que nem ao menos se recorda sobre como conseguia manter-se de pé. Em geral ele não é do tipo que bebe descontroladamente, mas quando isso ocorre, possui diferentes estágios de embriaguez.