3. Conflitos de personalidades.

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Como vão, lindezas? Espero que bem! Eis aqui o capítulo três. Tenham uma boa leitura!

...

— Certo, chega de conversa, pessoal. Vamos lá, sentem-se! — Uma professora entrou na sala, batendo palmas para exigir silêncio. — Bom dia. Eu sou a Sra. Victoria e serei sua professora de inglês. Vejo que temos alguns alunos novos. Por favor, se apresentem para a turma!

Todos os alunos direcionaram seus olhares para a pessoa que se destacava por causa das suas botas de combate: Kang Yeji.

— O quê? — A garota franziu o cenho, sentindo-se intimidada pelos olhares.

— Você é a aluna nova? Por favor, venha à frente da classe e se apresente — disse a professora.

— Adoraria..., mas não tenho muito a dizer — Ela deu de ombros.

— Qual é o seu nome?

— Yeji.

Jisu estreitou os olhos. Agora ela sabia o nome de sua inimiga.

— Yeji? Só Yeji?

— Obviamente não... — Ela revirou os olhos. — Kang Yeji.

— Ah, entendo... — A professora respondeu. — E de onde você é, Yeji?

— Ansan — Ela respondeu vagamente.

— E?

— E o quê? Quer que eu conte a história da minha vida?

Os alunos ficaram surpresos com a audácia dela em falar com a professora daquele jeito.

— Apenas nos diga por que você veio para cá, algo assim... — A professora já estava quase desistindo de ser 'legal'.

— Eu acabei aqui porque fui forçada. Preferiria estar vivendo na fazenda agora!

— Então por que não volta para lá? — Jisu zombou.

Yeji virou sua atenção para Jisu.

— Porque então ninguém poderia te dizer o quão irritante você é, mocinha.

Mais olhares surpresos, mais cochichos e mais risadas.

— Se a caipira não está acostumada a andar de carro em vez de carroça, deveria ficar no buraco de onde veio! — A patricinha retrucou, com fogo nos olhos.

— Que tal você vir comigo e voltar para sua antiga casa, o galinheiro?!

Foi quando a classe explodiu em risadas.

— O que você acabou de dizer? — Jisu se levantou da cadeira, fervendo de raiva.

— Quer que eu fale em galinês para você?

— Aish, sua fi-...

— CHEGA! — Foi a vez da Sra. Victoria intervir. — Jisu e Yeji, isso não é uma autorização para causar discórdia!

Bufando, Jisu voltou para o seu lugar. Ela cruzou os braços e manteve uma carranca no rosto por um longo tempo. Yeji mal havia chegado à escola e já estava deixando a patricinha louca. Ela não conseguia explicar a intensidade de sua raiva pela chamada caipira. No entanto, o restante da aula prosseguiu normalmente, sem mais ataques ou comentários sarcásticos. Não que as duas garotas não estivessem xingando uma à outra em pensamento.

Yuna observou o momento de raiva da amiga, incrédula com tal nível de perseguição.

— Su, você precisa esquecer essa coisa!

— Esquecer ela? Nem pensar, Yuna! — ela retrucou. — Não vou deixar que ela me desrespeite assim!

— Mas você também provocou ela, não foi...? — Yuna murmurou.

Aquela Garota Rica | SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora