Capítulo 11: Uma escolha perigosa

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"Hephaistus-sama! Por que não para e descansa um pouco?"

A mulher que falou com sua deusa possuía uma pele suave de cor trigo, corpo robusto e cheio de curvas, e usava um tapa-olho no olho esquerdo.

A deusa a quem ela se dirigia, Hephaistus, tinha longos cabelos ruivos amarrados em um rabo de cavalo, tendo um tapa-olho cobrindo seu olho direito.

Elas estavam juntas em uma sala escura e com pouco espaço, com a deusa martelando um metal quente em uma bigorna perto de uma forja.

"Tsubaki, eu preciso me preparar para receber uma velha amiga, então vou me manter me aquecendo."

Hephaistus falou com um sorriso para a mulher em sua frente.

"Qual o sentido de esperar uma amiga e se cobrir de suor?"

Tsubaki sussurrou consigo mesma, estranhando a atitude de sua deusa.

[Toc]

[Toc]

Duas batidas na porta chamou a atenção da deusa ruiva que interrompeu seu serviço.

"Tsubaki!"

"Já sei!"

A mando da deusa, Tsubaki foi abrir a porta da oficina/escritório, e acabou por se deparar com uma deusa pobre de pequena estatura carregando um baú nos braços.

"Olá, aventureira. A Hephaistus se encontra?"

"Ah, a minha deusa..."

"Estou aqui, Hestia. Estava te esperando."

Hephaistus sinalizou de trás de Tsubaki, e Hestia sorriu, correndo e passando por baixo do braço da mulher na entrada.

"Hephaistus! Minha grande amiga!"

Hestia correu direto para a deusa ruiva, e Tsubaki atrás dela apenas suspirou e fechou a porta.

"Me diga, o que foi que você trouxe pra mim?"

Hephaistus sorriu quando Hestia soltou o baú e a abraçou.
A pequena deusa não perdeu tempo em começar a falar.

"Hephaistus! Eu estou com um grande problema, e apenas você pode me ajudar!"

Hestia pegou o baú e colocou em cima da mesa.

"O Bell-kun, digo, o meu filho ganhou esse baú que esconde algum tesouro do avô dele, mas não existe uma chave pra isso. Eu ficaria muito, muito agradecida mesmo se você me ajudasse a abrir ele."

Hestia sorriu como uma criança pedindo doces, e Hephaistus sorriu pra ela com uma expressão indiferente.

"Me deixe avaliar o baú."

Hephaistus se aproximou do objeto e o avaliou com seus experientes olhos de deusa. Ela tocou na Madeira da qual o baú era feito, e depois nas partes de metal nas laterais, por fim chegando à tranca que tanto atormentou Hestia.

"Então é isso. Parece que não é tão simples quanto eu esperava."

Hephaistus suspirou com desânimo.
Os olhos de Hestia se arregalaram.

"O quê?! Hephaistus, isso quer dizer que nem você consegue..."

"É claro que eu consigo abrir um baú desses, não questione minhas capacidades de deusa da forja! Só que esse material é bem mais duro do que eu imaginava."

Hephaistus alisou lentamente o baú.

"Madeira espiritual de grau médio e adamantito. Quebrar é quase impossível, mas acho que posso dar um jeito."

Danmachi: O Campeão Coelho Onde histórias criam vida. Descubra agora