• Chapter 8 •

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Capítulo novo. Não sei bem se vai atender às expectativas, mas prometo que o evento esperado está próximo.

Enjoy!☆
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Após uma breve consideração, Ally finalmente resolveu jogar toda a lógica fora.

Mia a queria.

Talvez ela tivesse sido jogada em algum universo alternativo que de alguma forma a fez entrar em cena, mas essa era a única conclusão que ela conseguia chegar. Era a única conclusão que ela queria chegar.

A questão era... como proceder a partir de agora. Ou se ela deveria agir de algum modo. Possivelmente não porque o que ela iria querer com aquilo? Um relacionamento?

Provavelmente não.

Se acontecesse alguma coisa, um pouco de excitação e muita humilhação era como tudo iria acabar e Ally não sabia se queria continuar com aquilo.

Porque Mia certamente não iria.

Se fosse para acontecer, definitivamente teria que partir de Ally o primeiro movimento, o único movimento.

Ela ainda não havia conseguido organizar os pensamentos em relação ao encontro com Mia no dia anterior. A forma como os quadris se mexeram quando ela deslizou a saia pra fora do corpo, o vermelho que lhe tomou nas bochechas coradas pintadas por sardas quando percebeu que Ally olhava para ela, o quão difícil os seios de Mia estavam, projetando-se provocantemente através do tecido do sutiã. A loira lambeu os lábios, lembrando de como suas mãos coçavam para- fazer o que exatamente? Apertá-los? Rolá-los entre os dedos? Será que Mia gostaria assim? Será que ela ainda chegaria tão longe- em alguma parte?

Ally tentou colocar esses pensamentos para longe, já sentindo sua frequência cardíaca se acelerar. Mia certamente sabia como jogá-la em uma pirueta de emoções e depois derrubá-la ao chão. Era injusto, de verdade. Enquanto ela era um nítido turbilhão de emoções, Montgomery continuava a mesma, impenetrável, intocável, como tinha sido desde o início. A única vez que Ally conseguiu vislumbrar uma rachadura em sua armadura foi quando ela respirara de forma irregular contra o seu queixo, um pouco antes de quase se beijarem.

Ally sentou rapidamente em sua cama. A única vez que vira Mia despida de armadura foi quando elas estavam prestes a se beijar. Isso tinha que significar alguma coisa, certo?

Mas isso não importava agora. Ally caiu para trás de costas contra a cama, recordando seu dia na escola quando Troye lhe disse que tinha ouvido Normani falar que ouviu de Dinah, que ouviu na entrevista de Niall a Justin que ele tinha pedido Mia em namoro naquela manhã no primeiro período. Não ouvira nenhuma confirmação durante todo o dia escolar- Ally fez questão de manter os ouvidos atentos para ter certeza.

Mas o pedido estava demorando de ser respondido, e o seria eventualmente. Toda a escola estava esperando com a respiração suspensa. Os garotos para saber se Mia estaria fora de mercado e as garotas pensando o mesmo a respeito de Justin.

Independentemente de qualquer espécie de paquera que vinha acontecendo entre ela e Mia ao longo daquelas duas semanas, ao dizer sim para Justin Bieber, Aurora apenas confirmaria aquilo que Shawn dissera a Ally desde o início: Mia não é gay.

Os eventos do dia pesavam sobre o peito e imaginar a garota de quem gostava dizendo sim a Justin agredia a sua mente. Ele só a queria porque ela era popular e virgem. Ele só queria aumentar sua popularidade e-e seu score ou o que quer que os meninos chamem hoje em dia.

Ela suspirou indiferente ao pensamento. Não importava quão tola ela era ao pensar em se abster do sexo- alguns adolescentes naturalmente necessitavam depois de um tempo quando os hormônios se encontravam em fúria e na maioria do tempo gritando muito alto- ela respeitava a decisão de Mia em esperar, bem como sua posição de presidente do clube de celibato. No entanto, ela gostaria de fazer um registro de que a criação de um clube de abstenção para adolescentes trazia a sensação de volta à idade das trevas, onde o sexo era algo que ninguém podia falar e a ignorância corria desenfreada.

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