Capítulo Três: Caneta Estereográfica

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Bright não gostava de provocar Win daquele jeito, mas era o único jeito de fazer o outro falar. Ninguém percebia o jeito que Win o tratava, ele era tão legal e tão doce com os outros, mas porque com Bright não era assim?

Dias depois, ele recebeu um caso muito importante, devido a isso resolveu se isolar na sua sala e se concentrar. Mas para sua surpresa alguém apareceu na sua sala e esse alguém era nada mais, nada menos que Win Metawin.

— Sentiu saudades?

Ele revira os olhos e estende a mão para Bright ficando sério logo em seguida. 

— Minha caneta estereográfica, me devolva!

Ah, era isso, Bright havia desenvolvido uma nova maneira de irritar o outro sem dizer nada, ele simplesmente entrava na sua sala pegava algo e ia embora e isso deixava Win com o bico mais fofo que ele já havia visto.

— Qual delas? Eu tenho tantas. — E era verdade, ele tinha 6 canetas, ele achava que o homem à sua frente era um colecionador.

 — Você sabe qual delas, Chivaaree!

— Seja mais específico, sim?

Ele bateu com as duas mãos na mesa e isso fez Bright dar um salto um pouco assustado da cadeira.  

— Essa caneta é especial, Chivaaree, tem minhas iniciais nela, não se faça de idiota.

— Ah, aquela caneta, onde posso conseguir uma com as minhas iniciais? —  Bright aproveita a deixa, que Win está com o corpo um pouco sobre a mesa e se aproxima dele.

— Só funcionários que merecem ganham, o que não é o seu caso.

— Você é tão mal comigo, Winnie.

— Metawin, meu nome é Metawin para você!

— Certo, certo, vou te chamar de Metawin agora… Vai parar de ser um chato se eu fizer isso, Winnie?

— Desisto. — Se virando ele sai da sala pisando duro e bate a porta com força.

Bright não queria que o relacionamento deles fosse assim, se é que ele pode chamar isso de relacionamento.

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