Capitulo 6

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Henry estava sentado em um banco de madeira, observando a ponte do Brooklyn, o rapaz costumava passar bom tempo naquele lugar, observando os barcos, as luzes e a cidade, para ele ficar ali tinha a quantidade certa de romantismo e desapego. O Alfa bebia uma lata de cerveja enquanto esperava, mesmo não admitindo ele tinha problemas para lidar, seu divórcio com sua ex mulher, uma beta que ele se casou quando saiu da cidade, mas nunca tiveram uma boa relação, sempre brigando e em meio a traições. E como castigo do destino, seu celular começa a chamar, por quem ele realmente estava pensando, sua ex esposa ligava constantemente mas o Alfa nunca a atendia, após o rompimento a Beta fez questão de dizer tudo o que sentia por Henry, que decidiu se dirigir a ela apenas no tribunal. Ainda tentando fingir que nada acontecia seu celular continuara chamando, a cada toque, o rapaz perdia sua paciência, ele olhava o nome dela na tela de seu celular, em meio a rachaduras, ele se levanta com calma e respira fundo, o rapaz aparentava ter superado, estar bem, ao menos é o que parecia, sem aviso prévio o rapaz joga seu celular no rio, observa-o cair lentamente, até sumir e não conseguir ouvir mais seu toque, embora quebrar seu celular não fosse apagar nada, ele era bem apegado a resoluções de curto prazo.

O Alfa olhava seu pulso mas não estava a usar um relógio, e seu aparelho..estava a nadar, então o rapaz não sabia que horas eram, e se Gavin há de ter mandado alguma mensagem, ele se senta novamente, voltando a observar o rio, aos poucos ouvir passos, calmos, se aproximarem por trás dele, olhando o rapaz ofegante e bravo, mesmo assim não tirando a felicidade em vê-lo novamente.

- Espero que eu não tenha sido o culpado do seu celular ter aprendido a nadar.

O Alfa olhava para trás, um pouco envergonhado por Gavin ter presenciado aquela cena.

- N..Não, foi..outra coisa, mas, por um segundo achei que você não viria

- Mas aqui estou eu - Dizia Gavin se sentando ao lado dele, vendo que o rapaz ainda estava um tanto quanto nervoso. - Como você está?

- Eu estou bem..quer dizer...e

- Respira fundo, você sabe que gagueja se ficar nervoso.

Henry respira fundo, não por Gavin ter lhe dito isso, mas por Gavin se lembrar disso, quando ele se conheceram anos atrás, Henry sempre gaguejava, principalmente por see muito tímido, mas graças a ajuda do ômega, ele se curou, ou quase, do problema, ironicamente o rapaz que ajudou ele a se curar, é o único que o fazia gaguejar.

- Estou estou bem sim - Exclamava Henry, desta vez mais confiante - Senti sua falta

- Nos vimos a alguns dias, mas..também estava

Henry olhava para a mão de Gavin, planejando tocá-la, era seu plano até ver uma aliança em seu dedo, ele pensava que seria apenas um anel que ele usava. - Quando você se casou? - Henry dizia da forma mais irônica possível.

- Já faz alguns anos.

- Alguns anos o quê? - O Alfa não esperava um resposta tão formal vindo do rapaz.

- Que eu me casei, faz alguns anos, na verdade é meu aniversário de casamento daqui 7 dias, no último dia, posso dar um gole dessa cerveja?

Henry passava lentamente a lata para ele, que desacreditava que ele era de fato casado, e há muito tempo, ele parecia quebrado, sem esperança após tão poucas palavras

- Caralho que calor - Dizia Gavin, que vinha reclamando dessa alta temperatura mesmo estando no inverno.

- Tá fazendo 14 graus, você pode estar com febre?

- Não, não, nãoo..eu tô bem, só acho que deviamos nos ver depois

-Eh, claro, se quiser eu te levo

-Não obrigado, eu..desculpa mesmo - Dizia Gavin nem dando tempo de Henry se despedir. O Ômega pegava seu celular ligando para seu marido.

POV Andreas

O Alfa esperava em casa enquanto se olhava ao espelho, o seu marido havia pedido para o homem ir para casa urgente, ele achou que Gavin havia se machucado, mas nem em casa ele estava, ele começou a
pensar no que estava acontecendo, ele poderia perguntar a seu marido, que sem sutileza, chegava em casa, assustando Andreas, que saia do banheiro, que ficava no seu quarto, mais ele mal conseguira sair do cômodo com seu marido o empurrando para cima da cama, o Alfa ainda assustado e confuso, começava a entender quando seu marido o beijava, delicadamente, de forma suave, e como a mão dentro da calça do Alfa que adverte o rapaz rapidamente.

- Calma, eu já entrei no cio e você.. - Gavin não dava a oportunidade de seu marido falar acariciando o volume na sua cueca que aumentava aos poucos, mesmo com sua negação, um Alfa no cio era tão fácil de ser domado com uma simples carícia.

Gavin abria sua calça com a ajuda de Andreas, que ajudava a tirá-la, o homem que havia pensado em racionalizar antes de acabarem fazendo algo que iriam se arrepender, já não existia.

Gavin tirava a cueca de Andreas, e sem nenhuma paciência começa a acariciar seu pênis, ainda não totalmente duro, ele se certificava que ficasse, lambendo-o lentamente, fazendo o Alfa soltar um gemido rouco, o rapaz que parecia explodir de tesão já se tremia de prazer no mínimo contato, Gavin continua começando da base, subindo lentamente, o Ômega sentia o pau de seu marido transbordando pré-gozo, o rapaz havia feito sexo na noite passada e ainda assim tinha o tesão de alguém que não transava a anos.

O Ômega chegava na parte em que seu marido quase gritou, o casal casado a quase 8 anos, não costumavam ficar sem ter esse contato por muito tempo, mas Gavin nunca tinha visto seu marido daquele jeito, e ele planejava aproveitar, chegando na glande, fazendo movimentos circulares com sua língua por alguns segundos e continuava subindi até o topo, encaixando lentamente o pau de Andreas dentro de sua boca, passando sua língua na descida, embora sua movimentação não fosse problema coma mistura de pré-gozo e salíva, o pênis do rapaz pussava de uma forma descomunal, Gavin descia cada vez mais até conseguir engolir tudo, Andreas gemia loucamentr e se contorcia, seu rosto estava totalmente corado e vermelho, era uma tortura o rapaz estar no ápice do tesão e seu marido fazia movimentos tão lentos, mas ele sabia que era uma sensação que só acendia seu fogo ainda mais, era um nível de prazer tão alto que ele mal conseguia falar.

Gavin iniciava seus movimentos em velocidade média, o pau do Alfa escorria, o Ômega também não conseguia esconder seu tesão, não conseguindo manter sua saliva na sua boca, facilitando o movimento do pênis do rapaz em sua boca, aquilo era como a visão do paraíso para ele. Ele acariciava com bastante cautela, os testículos do marido enquanto aumentava a velocidade junto com a ajuda do marido, que movimentava seu quadril, empurrando seu pênis contra a garganta dele.

Gavin tirava o pênis do marido de dentro de sim lentamente, sua boca estava cheia de fios de saliva e e pré-gozo, Andreas agarra o parceiro em um beijo mais do que molhado, sentindo o gosto do seu próprio pênis, seu próprio sêmen. Gavin tirava as roupas que ainda restavam em seu corpo e Andreas tirava sua camisa, o corpo dos dois estavam ardendo, seus corpos suados se tocando de um jeito que não se tocavam a muito tempo.

Andreas deslizava suas mãos pelas costas de Gavin até chegar em sua bunda, agarrando-a e o deitando da cama, ficando por cima dele, o beijo entre os dois ia acabando, Andreas se posicionava entre as pernas Gavin, encarando-o e lentamente penetrando o Ômega, que apertava os lençois bagunçados da cama e revirava seus olhos a cada centímetro preenchido, até chegar ao final, os dois respiraram fundo, esperando algum tempo.

O Alfa começara a se movimentar de forma lenta até moderada, indo e voltando, preenchendo com dificuldade seu marido, que gemia manhosa e ofegantemente, fechando seus olhos, ouvindo os recíprocos gemidos do marido, o seu corpo queimava de tesão, seu pau batia contra o abdômen de Andreas, que fortalecia suas estocadas.

Os gemidos dos dois ficavam cada vez mais altos, até seu ápice, gozando quase simultaneamente, Andreas ejaculava dentro de Gavin, dando um último grito de prazer, ofegando, como um peso sendo tirado das costas, Andreas se deita ao lado do Ômega, que se deita no seu peito, coisa que não faziam a um bom tempo, os dois pegam no sono juntos.

Paixão Inocente?! (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora