Capítulo 3

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Pov Harry

O voo foi tranquilo, nós dormimos a maior parte do tempo, mas tudo bem. Assim que eu peguei na mão do Louis ele relaxou.
Acordamos faltando meia hora para chegar no aeroporto, e nesse tempo ficamos conversando, trocando carícias, sentimos falta desse tempo juntos.

- Estamos chegando, senhores. - Paul falou depois que voltou da sala do piloto John.

- Hoje é dia 14… certo? - Louis perguntou.

- Em Los Angeles sim, mas aqui é dia 13 de janeiro, sábado e são oito e dez da noite. - Paul respondeu.

- Se tem algo que eu nunca vou me acostumar é o fuso horário. Quando faço turnê é uma bagunça. - Louis falou. - Imagine se eu morasse em Londres e você em Los Angeles, quando eu fosse te visitar ia ser uma bagunça.

- Que bom que não moramos longe um do outro. - Sorri e ele retribuiu.

- Concordo. - Ele continuou sorrindo mas depois sua feição mudou para uma mais assustada, o avião tinha se mexido e ele agarrou minha mão. - Harry não gosto disso.

- Senhores estamos com um pouco de turbulência, agora, na descida, então sugiro que apertem os cintos. - O John disse.

  Assim que ele disse o Louis apertou o cinto no último e queria apertar o meu assim também.

- Quer morrer Harry?

- Óbvio que não! Mas não precisa apertar tanto!

- Segurança nunca é demais Harry, nunca! - E ele apertou meu cinto.

- Louis, você é impossível!

- Só quero viver!

Depois de ver que eu não conseguiria acalmar o Louis, eu simplesmente deixei ele apertar minha mão tão forte até a gente pousar. Ele apertou tão forte que estava meio dolorido, mas tudo bem.
Chegamos ao aeroporto, e estava de noite, mas estou tão cansado que vou conseguir dormir de boa. A semana passada foi uma loucura, com as coisas do contrato e mal dormi, mas ontem eu consegui ter uma ótima noite de sono.
Graças a Deus ninguém sabia que eu e o Louis íamos viajar, e não tinha tumulto, mas poderia acontecer a qualquer momento e então pegamos um uber e estávamos indo para a casa dele, só para tomarmos um banho e vamos para a casa da minha mãe, porque a tradição de jantar na casa dos Styles, vulgo minha casa, nos sábados aparentemente não mudou.

- Desculpe, apertei sua mão muito forte. - Louis disse no caminho para sua casa. Ele estava segurando minha mão, novamente,então ele a beijou.

- Tudo bem amor, já está perdendo a vermelhidão. - Brinquei e ele beijou minha mão novamente.

- Eu aqui me sentindo mal e você tira sarro! - Ele me olhou com falsa indignação. - Por que estou com você mesmo, Harry Edward?

- Porque você me ama, Louis Troy Austin. - Sabia que ele não gostava muito do seu nome verdadeiro, então o irritei.

- Não fale meu nome verdadeiro. - Ele revirou os olhos. - Mas de fato amo. Mas vou parar de amar se você continuar me chamando assim.

- Desculpe Troy.

- Ok… - Ele respirou fundo e abriu a janela do carro. - Pra fora! Não amo mais você e o Paul vai trabalhar comigo, né Paul!?

- Não me meta nisso Louis. - Paul disse do banco da frente, já que eu e o Louis estávamos atrás.

- Traidor… - Louis resmungou. - Enfim, pra fora Styles! - Ele voltou a apontar para a janela e eu ri.

- Vem aqui… - O puxei mais para perto de mim, e ele não hesitou em vir.

I'm Sorry If I Say "I Need You"Onde histórias criam vida. Descubra agora