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📌 | Boa leitura!

🗒CHRISTOPHER Uckermann pov's

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🗒CHRISTOPHER Uckermann pov's

Saí de casa perto do horário definido por Dulce. A esperei na frente do seu prédio, encostado contra o carro. E mais uma vez a cena de mais cedo aconteceu. Eu a observei andar até mim quase como se estivesse em câmera lenta. Agora ela usava um vestido amarelo com flores brancas, alças finas e bem soltinho, de um jeito que parecia que o tecido dançava ao redor de suas pernas a cada passo que ela dava.

Ela parou em minha frente, sorridente. O perfume dela era adocicado e suave e o cabelo estava preso na lateral com uma presilha de brilhantes em formato de borboleta.

— Uau. — soltei involuntariamente, tão baixo que que ela nem ouviu.

— Animado? — perguntou.

— Não mais que você. E agora pode me dizer onde vai ser o meu abate?

— Por que acha que os meus hobbys são tão horríveis?

— Porque você é a Dulce e a Dulce é chata.

— Não pensou assim quando estava com a cabeça no meio das minhas pernas. — retrucou.

— Fala logo. — ri.

— Vamos ver um show de jazz em um lugar especial.

— Jazz? Você gosta de jazz? — arqueei as sobrancelhas.

— Surpreso?

— Não. Acho que é disso que os nerds e os idosos gostam.

— Você vai ter que morder a língua no final da noite. — deu a volta, indo até a porta do carona.

Entramos no carro e antes mesmo que eu pedisse, ela colocou o endereço no gps. Eu não sabia que lugar era aquele, então seria uma coisa genuinamente nova.

Paramos em frente à um casarão e eu consegui achar uma vaga em meio a tantos carros estacionados. Quando saímos, li a fachada em voz alta.

— Casa de repouso Sunflower.

— Tchanrãm! — cantarolou.

— Foi você quem deu o nome? — brinquei.

— Sim.

Olhei para ela surpreso.

— Foi mesmo você?

— Meu avô fundou o lugar quando eu tinha cinco anos e pediu que eu desse o nome de alguma coisa que eu gostava.

— Girassol. — afirmei e ela assentiu. — Ok, um show de jazz em um asilo. — suspirei.

— Não errou quando disse que idosos gostam de jazz. É o passatempo favorito deles.

Caminhamos pela estrada de pedras até chegarmos às portas, que estavam totalmente abertas para quem quisesse entrar. Uma moça estava recebendo as pessoas gentilmente e quando avistou Dulce, abriu seus braços e a abraçou apertado.

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