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📌 | Eu tenho que elogiar vocês pela maturidade. Vejo muitas críticas ao fandom de RBD, mas eu transito entre vários fandoms e preciso admitir que esse é o mais maduro que eu conheço. Eu publico essa mesma fanfic no fandom de Riverdale e, cara, é assombrosa a diferença na recepção dos conflitos.
Orgulho das vondys ❤️

📌 | Boa leitura!

🗒CHRISTOPHER Uckermann pov's

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🗒CHRISTOPHER Uckermann pov's

Quando saía do meu prédio pouco antes do horário do jogo de beisebol, me deparei com o meu pai no estacionamento. Ele estava sentado em sua moto, a qual eu não via ele usar há muito tempo e estava vestindo uma jaqueta de couro e óculos escuros. Era a primeira vez que eu o via desde que ele comprou as minhas ações. Ao me aproximar, ele retirou os óculos e acenou para mim.

— Oi, filho! — sorriu.

— Oi. — franzi o cenho. — O que é tudo isso? — fiz um gesto com a mão indicando ele e a moto.

— Eu estava pensando em relembrar os velhos tempos. Falei com o Bill e os outros motoqueiros, eles vão fazer uma viagem de moto pelo país por duas semanas.

— E você vai viajar de moto por duas semanas? — fiquei boquiaberto.

— Eu preciso relaxar um pouco e não me lembro de uma época em que eu estive mais em paz do que quando era um motoqueiro.

— Isso é estranhamente bom. — sorri.

— Eu vim aqui pra saber se você não quer ir com a gente. Isso se não estiver fazendo nada de mais importante, é claro.

— Jeito nada sutil de tentar descobrir o que estou fazendo com o meu dinheiro.

— Eu só quero dar uma volta de moto pelo país com o meu filho. — deu de ombros.

— Acho que tudo bem. — concordei. — Mas antes eu preciso perguntar ao meu terapeuta se ele pode fazer consultas on-line durante esse tempo.

— Você está fazendo terapia? — algo parecido com orgulho se acendeu no rosto dele.

— Sim e está sendo bom, por mais incrível que pareça.

— Isso me deixa muito feliz, Christopher. — ele veio até mim e colocou a mão em meu ombro. — Você tem todo o meu apoio.

— Obrigado, pai.

— E eu posso ver que está surtindo efeito. Você não ficou irritado por eu estar aqui. Posso perguntar se estou perdoado?

— Nossa, eu costumava me irritar demais, não era? — fiquei surpreso comigo mesmo. — Bom, eu não estou bravo. Fico até feliz por você ter vindo atrás de mim. E é claro que eu te perdoei, você é meu pai.

— E a sua mãe?

— Eu não... Não parei pra pensar. — pigarreei. — Acho que se ela me procurar eu não vou ignora-la. Vamos ver o que acontece. — dei de ombros.

Enemies with Benefits Onde histórias criam vida. Descubra agora