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📌 | Boa leitura!

🗒DULCE Saviñon pov's

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🗒DULCE Saviñon pov's

Acordei um pouco mais tarde do que de costume e apenas porque Christopher foi até mim e me chamou para que eu não perdesse o horário da visita ao apartamento. Ele estava um pouco diferente, mais atencioso do que o comum e eu juro que vi seu rosto ruborizar algumas vezes quando o peguei me encarando. Aquilo era estranho e eu estava curiosa para saber os motivos de seu comportamento.

Tomamos café da manhã, depois tomamos banho juntos e nos vestimos para sair. Ele falou um pouco mais sobre o apartamento durante o caminho e eu criei ainda mais expectativas, principalmente em relação ao terraço com piscina.

— Eu pedi ao corretor para virmos sozinhos. — ele disse quando entramos no elevador do prédio. — Passamos na agência imobiliária caso você goste e decida ficar com o lugar.

Eu assenti e esperei o elevador chegar até a cobertura.

As portas se abriram no último andar bem em frente à única porta no final do corredor. Deslizei minha mão para dentro da de Christopher e a apertei, sentindo a ansiedade mexer comigo. Ele olhou para mim e sorriu de maneira suave, me guiando pelo corredor em seguida.

Christopher colocou a chave na fechadura e destrancou a porta, mas hesitou ao colocar a mão sobre a maçaneta, afastando-se e olhando para mim.

— O que foi? — perguntei com estranheza.

— Provavelmente esse será o nosso novo lar. Você deveria entrar no meu colo.

— Isso é só para casamentos. — eu ri.

— Considere um treinamento. — piscou.

Ele nem esperou que eu respondesse, apenas passou seus braços por trás das minhas pernas e costas e me levantou.
Eu ri, abraçando-o.

Eu mesma girei a maçaneta e abri a porta. Christopher entrou comigo em seu colo e me segurou nos primeiros segundos, enquanto nós dois olhávamos para a sala toda mobiliada.

— Cristo... — murmurei, impressionada com o tamanho e o luxo do lugar.

Meus olhos varreram cada canto do cômodo até parar no lustre acima de nós. Eu nunca pensei que um dia teria um lustre na minha casa porque isso parecia exageradamente desnecessário, mas agora me fazia sentir um pouco mais rica.

Christopher me colocou no chão e eu logo saí tocando nos móveis, andando sobre o carpete macio abaixo dos meus pés. A sala tinha um sofá em formato de U que era enorme, além de uma poltrona em um dos cantos. A televisão de sessenta polegadas estava presa à uma estante de parede de coloração amadeirada que combinava muito bem com o resto do ambiente.

Corri para a varanda que tinha duas mesas com cadeiras em volta. Era grande também, como todo o resto. Dava para ver toda a cidade dali de cima, incluindo o mar na linha do horizonte. E como estávamos na cobertura, nem se ouvia o barulho do trânsito direito, o que seria ótimo para noites tranquilas de sono.

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