Cap 4 - Noivado.

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Maggie:

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Maggie:

O dia seguinte chegou e com ele minha ressaca e um almoço na toca para comemorar o aniversário do Peter em família. Como minha mãe me fez prometer, eu cheguei cedo e todo mundo já estava devidamente atarefado com uma tarefa para que o almoço desse certo. E como eu fui uma das últimas a chegar, fiquei com uma das tarefas mais chatas: tirar os gnomos do jardim. Os malditos gnomos podem atingir um tamanho de aproximadamente trinta centímetros. Eles são geralmente de cor marrom e têm cabeças desproporcionalmente grandes, fazendo com que pareçam batatas com pernas, segundo meu tio Jorge. Embora não sejam criaturas perigosas, eles possuem dentes afiados e tendem a morder se eu não for rápida o bastante para expulsa-los. Jogando mais um gnomo para longe da propriedade, eu paro ao ouvir o som característico da desaparatação.

— Agora você me persegue em eventos familiares, senhor Malfoy? — Eu zombo ao vê-lo desaparatar a pouquíssimos metros de onde estou.

— Engraçadinha. – Ele acusa cheio de ironia.

Observando de solslaio, eu noto que ele havia parado para observar um cavalo branco, fora dos limites da propriedade. O vendo tão entretido acabo me perguntando se ele sabe cavalgar. E como meu cérebro é bem criativo, uma imagem dele andando á cavalo surge na minha mente.

— Você monta? — Eu questiono, considerando minha tarefa de expulsar os gnomos meramente concluída.

— Eu tinha um cavalo quando era bem mais novo. — Scorpius explica colocando as mãos no bolso e olhando tudo ao redor, talvez procurando os outros. — Ainda tenho um em casa.

— Claro que você tem. — Eu não pude resistir de usar o tom irônico na frase.

É mais claro que água que Scorpius Malfoy cresceu em berço de ouro, sua postura e elegância, mesmo que em gestos simples, exalam isso.

— Ei — Ele protesta em tom divertido, fazendo aquilo que ele sempre faz com a boca quando está contrariado, a comprimindo numa linha.

Os lábios dele são a segunda coisa mais atrativa em todo seu rosto, perde apenas para os olhos. Por um momento, eu olho os lábios rosados e como um estalar de dedos me lembro que no final da noite passada estávamos tão próximos que podíamos ter nos beijado. Ele corresponderia se eu fizesse? Ou me afastaria na primeira oportunidade?

– Você deveria deixar-me montá-lo qualquer dia então. — Declaro como quem não quer nada.

Scorpius quase se engasga mesmo que não estivesse bebendo nada antes.

— O quê? — Ele pergunta de forma desajeitada, me fazendo pensar que sua postura fica adorável assim.

— Eu disse que você deveria deixá-me montar no cavalo que você tem, talvez algum dia. — Eu repito franzido a testa com sua reação, até que um clarão surge e eu entendo que ele poderia ter entendido isso de outra forma. Não penso em dizer que não, só sorrio ao vê-lo vermelho e tão sem graça.

Doce inevitável - Scorpius Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora