Cap 9 - Tempo em família.

528 60 18
                                    

Alguns dias depois:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alguns dias depois:

Maggie:

Como eu não fiz nenhum progresso no que dizia respeito a Scorpius nos últimos dias, decidi me dar um tempo. É uma agonia saber que ambos queremos ficar juntos e apenas sua teimosia atrapalha tudo. Nunca na minha vida eu quis abraçar alguém e dar um soco nesse alguém ao mesmo tempo. Será que ele só precisa de mais tempo? Mas quanto? Quanto tempo eu estaria disposta a esperar? Em algum momento, seria patético e idiota me manter à espera de alguém que nunca iria me querer da mesma maneira. Eu também tive o momento dos “talvez”. Talvez eu tivesse romantizado toda a coisa do chefe mais velho e amigo do meu irmão. Talvez estivesse apenas atraída por ele, porque ele é diferente de qualquer cara com quem eu tenha saído. Talvez o caso fosse apenas uma grande rebelião contra as regras das mulheres Weasley de não se envolver com um engomadinho metido. Os “se” também apareceram. E se eu fui transferida para trabalhar com ele por uma razão? E se ele fosse o que faltava em minha vida? E se eu não devesse desistir? E se ele precisasse de mim para ajudá-lo a compreender que não há nada de errado nele ser mais velho?

Depois desse momento de reflexão em pleno sábado, engoli meu café e me preparei para visitar meus pais em Ottery St. Catchpole. A viagem atraves do pó de fluor não é muito longa, mas é um ruim sair suja de pó da lareira na sala da casa dos meus pais. Eu estava planejando chegar um pouco depois do horário de almoço, mas acabei me enrolando em casa e chegando quase às seis da tarde. Por esse motivo mal pude tirar os pés de dentro da lareira, já que a porta da sala foi aberta como se minha mãe já estivesse me esperando a tempos. Ela me olhou da cabeça aos pés, talvez para ver se eu ainda estou inteira, depois sorriu e me abraçou.

- Filha! Que bom que você veio, fiquei até surpresa com sua carta avisando.

- Já fazia um tempo que eu tinha dito que viria e nem apareci, então eu vim agora para matar as saudades. - Respondi, a abraçando de volta. Como eu senti falta disso. 

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou me olhando com certa preocupação estampada no rosto com traços tão parecidos com os meus.

Elizabeth Lange Weasley foi a melhor mãe que a vida poderia ter me dado e embora eu saiba que posso contar absolutamente tudo para ela, não me sinto disposta a falar sobre Scorpius Malfoy.

- Comecei meu treinamento como auror essa semana. - Eu revelo e fico feliz ao notar que ela parece acreditar que esse é o motivo da minha visita inesperada, e não que eu fugi para a casa onde cresci porque estou precisando de um tempo da minha vida.

- Isso é ótimo, nós temos que comemorar filha! - Ela exclama, radiante.

Eu me lembro quando contei aos meus pais que gostaria de ser uma auror e sorrio com essa lembrança. Eles ficaram preocupados, me alertaram sobre os perigos da profissão, mas por fim me apoiaram como sempre. E assim que me formei em Hogwarts me mudei para o antigo apartamento que meu pai dividia com o tio Jorge quando eles eram mais novos, em cima da loja da gemialidade no beco diagonal, e fiz de tudo para conseguir ingressar na carreira no ministério da magia.

Doce inevitável - Scorpius Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora