Maggie sempre dividiu o foco da sua vida entre as pegadinhas e o sonho de se tornar uma auror, distrações ou romances não estavam envolvidos em sua lista de objetivos, mas um Malfoy poderia mudar isso. Scorpius nunca viu Maggie com outros olhos, pra...
• CAP totalmente inspirado num trecho do livro The unhoneymooners, qualquer semelhança não é mera coincidência.•
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A África era tão bonita quanto Maggie imaginava, mesmo não tendo uma população muito grande de bruxos na região em que estavam. Ela e seu pequeno grupo de viagem, esse ao qual consistia nos pais, nos dois irmãos, nos cunhados e no namorado estavam sabendo se passar por trouxas como certa facilidade, isso claro se ignorarem o fato de Peter já ter chamado três nativos de trouxas, o que demorou um certo tempo até que Dominique e Elizabeth conseguissem explicar para eles que não era um termo pejorativo como eles pensaram que fossem.
- E lembre-se de passar repelente, ouvi dizer que os mosquitos aqui são enormes, Maggie. - Scorpius aconselhou tendo uma lista enormes de lembrete que deveria dar á namorada antes que o passeio começasse. - E quando formos naquele safari não ouse sair de carro.
- Ok, senhor guia turístico, eu não preciso de uma lição. - Ela brincou tentando provoca-lo.
- Eu não estava dando uma. - Ele franziu a testa em negação ao que ela disse.
- E eu não estou respirando. - Maggie caçoou.
Scorpius até pensou em argumentar, mas as sobrancelhas dela sobem como se mandasse o pequenos recados: "Pense antes de você falar" e isso o fez rir. Inclinando-se, ele pressionou um beijo no topo dos cabelos ainda vermelhos. Mesmo depois de cinco anos Maggie não havia mudado a cor da tinta que usava e Scorpius adorava como o vermelho caia bem nela.
- Eu sinto muito. - Ele pediu assistindo ela torcer o nariz em resposta.
As sardas no rosto de Maggie talvez fossem uma das primeiras coisa que ele notou nela quando criança. Mandy também tinha algumas, mas Maggie tinha quinze, espalhadas ao lado do nariz e pelas bochechas dela. Ele tinha uma ideia de como ela era antes de se conhecerem, obviamente sabia que ela era irmã mais nova de um dos seus melhores amigos e que tinha uma irmã gêmea, mas Scorpius não estava preparado para as sardas e como elas se moviam com seu sorriso, ou a maneira como a adrenalina despejou em suas veias quando ela apontou aquele sorriso para si e se apresentou.
- Esse pedido de desculpas foi mais fácil de extrair do que eu esperava. - Mag desconfiou.
- Desculpe desapontar você e sua briga, querida. - Ele zombou. - Pare de fazer essa cara. - Ele disse com um ar de diversão.
- Como você sabe que estou fazendo uma cara? - Ela perguntou, se virando para ele outra vez. - Você nem está me olhando.
Scorpius resolveu esconder o fato de que isso foi apenas uma presunção por ouvi-la bufar.
- Não preciso olhar para você para saber que você está fazendo essa coisa de revirar os olhos e cruzar os braços. - Ele se inclinou para sussurrar em seu ouvido.
- Talvez eu esteja fazendo uma cara porque te amo e gosto quando você é argumentativo. - Ela resolveu brincar. - E eu posso mostrar o quanto gosto quando voltarmos para o hotel.
