Capítulo 4: Uma chance?

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Eu queria ter conseguido terminar essa att no dia do meu aniversário, porque eu tenho o hábito de sempre soltar capítulo novo no meu aniversário, mas a faculdade continuou a me atolar de trabalho por cima de trabalho.

Eu tô tendo essa semana de recesso e finalmente pude sentar pra escrever, então aqui estão mais de 10.2K pra vocês lerem!!

(desculpa se tiver algum erro, praticamente acabei de escrever então pode ser que eu deixe passar algum batido)

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— Mãe?! — Jeongguk engasga levemente com a própria saliva. É sua mãe quem está ali, em pé no corredor do seu andar após tantos meses sem vê-la, o olhando aborrecida. Raiva gelada ondula sob as íris negras, e antes que possa fechar a porta, ela passa por si deixando uma cortina pesada de feromônios por onde passa.

A alfa, Jeon Seohyun, o olha de cima a baixo, retirando o óculos de sol preso em seus cabelos escuros e os guardando na bolsa que carrega pendurada em seu antebraço. Ela examina a pequena sala, torcendo o nariz.

— Por que vive em um lugar tão apertado assim? Parece velho e careta — murmura baixo. — Você puxou isso de se contentar com pouco do seu pai, infelizmente.

— O que está fazendo aqui? — Jeongguk aperta a madeira entre os dedos com força, obrigando-se a manter a voz baixa. — Achei que tivesse deixado claro que não quero te ver.

— Vim te visitar, apesar de você ignorar tudo o que digo. — Seohyun larga a bolsa no sofá e caminha até a cozinha, abrindo a geladeira e verificando os armários. — Hm, pelo menos não está passando sufoco. Mas podia trocar essa louça — gira nas mãos um prato de porcelana com pequenas flores pintadas —, parece que a sua avó mora aqui ao invés de um ômega jovem.

— Eu trabalho. Não preciso do seu dinheiro. Não quero nada que venha de você — rosna baixinho.

— Estou apenas cuidando de você, Jeongguk. Sabe o que esse bebê vai fazer com a sua vida? Como vai conseguir olhar para ele e não se lembrar do que aconteceu? O que vai fazer quando sua licença terminar daqui alguns meses e você precisar voltar ao trabalho? E um parceiro? Acha que vai arranjar tempo entre cuidar de um filhote e trabalhar para arrumar um alfa ou um beta que ao menos se importe com você?

Cada palavrinha é como uma flechada em seu coração.

Jeongguk respira fundo.

— Você não sabe do que está falando — chia

Seohyun sorri contida, jogando-se no sofá pequeno da sala.

— Hm, a julgar por esse olhar no seu rosto, estou certa de que pelo menos leva tudo isso em consideração. Eu não gosto de como faz as coisas, Jeongguk. — Franze levemente os lábios manchados de gloss avermelhado. — Não gosto nem um pouco.

— Eu não preciso de sua pena — o ômega diz entredentes, mantendo o controle —, e muito disso que você chama de conselho. O papai estava certo quando te largou.

Ela pressiona o peito, amassando um pouco sua blusa de seda amarela, porém esboça um sorrisinho irônico que Jeongguk sempre odiou.

Ouch, não sabia que você estava malvado ao ponto de jogar isso na minha cara. — Inclina-se para pegar o controle remoto da televisão, a ligando, e o som característico da vinheta do jornal ecoa dos alto falantes, desnorteando o Jeon por um segundo. — Vocês ainda se falam?

Love, Gukkie  💌  taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora