Capítulo 7: Afeto

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perdão pelo sumiço, espero que gostem do capítulo

não tive muito tempo pra revisar, queria postar o quanto antes pra vocês <3

se puderem comentar ao longo da leitura, fico muito agradecida!!

Palavras: 6.824.

💙

Jeongguk está dormindo tranquilamente na cama de lençois brancos do hospital. Ele suspira fraquinho, ainda sob o efeito do sedativo que Hoseok precisou administrar assim que ele e Taehyung deram entrada no hospital.

Seu cio estava fora de controle. Jeongguk esteve recebendo grandes quantidades de feromônios de Taehyung, e não se deu conta de que seu cio estava tão próximo. Tudo virou uma bola de neve no fim. Agora, o quarto está envolto em um silêncio quebrado apenas pela respiração pesada do ômega adormecido.

Ao lado da cama, Taehyung não desvia os olhos de Jeongguk. Sentado na cadeira desconfortável, permanece imerso em um turbilhão de sentimentos, tentando processar o papel dos seus próprios feromônios naquela confusão.

Se alguém pedisse para o alfa descrever o que estava sentindo, talvez nada saísse. Não conseguia lidar bem com o fato de que seus feromônios tinham sido parte da culpa de toda aquela situação, mesmo que Hoseok tivesse reiterado que aquela tinha sido uma resposta natural do seu corpo ao cio próximo de Jeongguk, e que estava tudo bem, porque os dois estavam bem.

Não estava tudo bem.

Ainda não sabia como o Jeongguk reagiria ao acordar e relembrar os últimos acontecimentos. Taehyung tinha se machucado para proteger Jeongguk do seu lado alfa. Céus, reagira feito um animal selvagem e descontrolado, quase primitivo. Aquele curativo ao redor do braço doía e coçava pra caramba, servindo como um lembrete sombrio do que quase havia feito.

E ainda tinha acontecido toda aquela situação com o Jinwoo no maldito brunch que, apesar de ter se explicado, Jeongguk não pareceu nem um pouco adepto a tentar dar uma chance de verdade aos dois.

Taehyung o amava tanto que chegava a doer. Um ardor de ansiedade lhe subia as bochechas sempre que mirava os olhos no ômega aninhado contra o cobertor. Seus fios de cabelo negros crescidos estavam espalhados pelo travesseiro branco, e Taehyung precisava frequentemente interromper a vontade de ajeita-los atrás da orelha de Jeongguk, sentindo o cheirinho de caramelo perfumar suavemente todo o ambiente.

E Taehyung não perdeu o momento em que Jeongguk piscou, acordando do sedativo, porque não havia tirado os seus olhos dele em momento algum.

— Taehyung? — Jeongguk sente a língua pesar da boca, ainda zonzo demais para entender o porquê de estar naquele quarto todo branco.

Taehyung se inclina, sentindo o coração ameaçar subir por sua garganta ao ver Jeongguk procurar a sua mão com a dele. O alfa não perde um segundo e a segura, apertando os dedos pálidos contra os seus, oferecendo um apoio silencioso.

— Como está se sentindo, Gukkie?

— Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. — Ele dá uma risadinha e fecha os olhos de novo, começando a se lembrar.

O quarto mergulha em um silêncio ansioso quando Jeongguk, finalmente, quebra a quietude.

— Desculpe, Tae — sussurra. — Você está machucado por minha causa.

E então desvia o olhar para o curativo em seu braço.

— Jeongguk, olhe para mim. — Taehyung pede com suavidade, buscando o olhar hesitante do ômega.

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⏰ Última atualização: Sep 08 ⏰

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Love, Gukkie  💌  taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora