the chosen one, the only one.

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CAPÍTULO NARRADO POR GINNY WEASLEY.

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Ginny Weasley sempre pensou em si mesma como uma garota corajosa. Uma garota que gostava de enfrentar os desafios da vida como enfrentava os desafios durante um jogo de quadribol. Ouvira por todos os cantos de Hogwarts o quanto era destemida e ousada. E concordou. Claro que ela concordou. Mas agora, amedrontada como estava, não deixava de cogitar a chance de ter concordado errado.

A Ginny cheia de coragem nunca estava presente quando se tratava de Luna Lovegood.

Tentou consolar sua pobre consciência, repetindo que era normal agir daquela maneira quando o linha entre amizade e romance se cruzavam. Ela também ficara insegura em se aproximar de Harry antes e lidou bem com isso ao seguir os conselhos de Hermione. Mas se fosse para ser verdadeira, chegaria a conclusão de que nunca, nunquinha, nunca mesmo gastou tanto tempo fantasiando com alguém.

Ela achou que a carta que escrevera para Harry no segundo ano seria para sempre a coisa mais vergonhosa do seu histórico. Então houve aquela noite, aquela inesquecível noite nas férias onde todas as meninas mais próximas de si se reuniram para uma festa do pijama. A casa de Angelina Johnson virou um antro de fofocas e teorias de conspiração, o que agradou demais a ruiva. Mas não tanto quanto o pijama lilás de Luna.

Quase derreteu escutá-la lhe oferecer tão docemente a roupa, já que a flagrou olhando de forma fixa para o tecido delicado. Queria tanto ter dito que não era sobre o pijama, nunca foi o pijama. Era Luna e a maneira natural como ela parecia a coisa mais bonita do mundo usando aquilo. Como era possível? E ainda havia pessoas ousando dizer que ela era a garota mais linda de Hogwarts. Tolos!

Ginny dormia quase todas as noites com aquele pijama. Mesmo quando não o vestia, secretamente o colocava debaixo do cobertor para deitar agarrada a ele. Não tinha mais o cheiro de Luna e isso a desagradava, mas não a impedia de o fazê-lo. Sua imaginação era fértil, se deliciava com sonhos realistas do corpo dela pertinho do seu.

Pertinho do seu como estava exatamente agora.

— Ginny, você está bem? Parece prestes a desmaiar. — Os olhos de Luna estavam mais saltados que o normal, os dedos pálidos tocavam a bochecha da ruiva como se checasse algo.

— Oh, Luna, eu nunca estive tão bem. — Suspirou, deitando o rosto na mão dela. A festa da sonserina continuava do lado de fora. Harry fugira para o banheiro e Ginny fugira para o quarto. Numa mistura de triunfo e susto, ela teve a prova concreta que tanto quis ao beijá-lo:

Ele não era seu escolhido, pois este era Luna Lovegood e somente ela.

— Você tem desejo por mim? — A pergunta tão repentina lhe roubou o ar. Ginny nem cogitou mentir diante de um olhar tão frágil e curioso, a voz mansa como uma carícia na pele.

— Eu tenho. É tudo que tenho tido. — A ruiva tocou os lábios alheios, decidindo arriscar ao flexionar dois dedos em sua boca, curvando-os para cima no intuito de rocá-los no céu da cavidade. Um gesto muito sugestivo, mas não tanto quanto o de Luna, que os chupou. Fora um enorme incentivo para continuar.

Ginny aproveitou os dedos úmidos ao invadir o tecido vermelho cereja que cobria o busto, circulando primeiramente a aréola. Luna usava somente um vestidinho frouxo e uma calcinha, nada de sutiã. Sentiu uma leve agitação por parte da loira, que apenas aumentou quando alcançou o mamilo delicado. Pressionou-o enquanto a mão livre buscava sua perna entre cobertas.

— Me diga se quiser parar. — E aquela fora a primeira vez que Luna Lovegood beijou Ginny Weasley. Seu estômago revirou de felicidade, uma sensação única de pertencimento a dominando por inteiro. Esperou por meses e agora acontecia tudo de uma vez. Nada poderia ser mais doce!

Deslizou a palma do tornozelo até a coxa, não deixando de acariciar a traseira do joelho. Acariciou a virilha em movimentos circulares, para logo traçar o caminho até a abertura de suas pernas e tocar a intimidade superficialmente. Pressionou, dando a falsa impressão de que iria invadir, sentindo uma leve umidade. E conforme ela se contorcia, mais Ginny se excitava. Ela não era a única em êxtase.

— Eu nunca... Eu nunca fui tocada assim. — Luna falou num gemido contido. Os olhos geralmente birutas estavam mergulhados em desejo. Ginny lembrava da confissão que ela fez durante a festa do pijama. Os estudantes de Hogwarts não pareciam enxergá-la como alguém que alcançara a maioridade perante toda a comunidade bruxa, mas sim como criança estúpida. — Mas eu realmente quero faz algum tempo.

Ginny era a única a vê-la como uma mulher. Tão mulher quanto ela. Com seus medos, amores e desejos também.

— E eu nunca toquei ninguém assim. Nunca estive tão... Perto de uma garota antes. Será uma primeira vez para mim também. — Não resistiu à vontade de sorrir. — Apenas aproveite.

Os dedos longos contornaram os lábios grandes e pequenos, evitando propositalmente a abertura molhada, mas não deixando de roçar de forma sutil. Os quadris da loira reagiaram a provocação, enquanto Ginny era finalmente tocada por ela, que tentava erguer sua blusa. Fora a gota d'àgua, junto com o contato visual inquebrável entre elas e as pupilas dilatadas.

O dedo médio rodeara o canal, pressionando até que deslizasse para dentro sem dificuldades pela umidade. Iniciou lentamente movimentos que imitavam uma vibração, logo dando velocidade conforme a sentia dilatar e retrair constantemente as paredes. Essa ação apenas tomou uma proporção maior quando inseriu mais um dedo, sua respiração pesada batia contra a nuca orvalhada de uma camada fina de suor ao passo em que os dígitos saiam e se afundavam na carne numa repetição.

— Você é tão linda. — Ginny estava adorando cada corar, cada gemido. Passou tempo demais querendo ela, tempo demais confusa sobre algo certo. Não pararia agora.

Quando Luna finalmente se acomodou melhor na cama após se livrar da peça íntima, Ginny fez com que ela separasse ainda mais as pernas. A língua molhada deslizou lentamente por toda a vulva, antes de passear pelos pequenos e grandes lábios com a mesma atenção usada no início. Ela não era experiente no assunto, apenas fazia como gostava que fizessem nela. Era tão interessante!

Estava ignorando de propósito o clitóris por um momento, embora soubesse que fosse uma área de extremo prazer se estimulada do jeito certo. Era gostoso demais arrancar gemidos sôfregos da garota para ter pressa. Não, iria aproveitar cada rebolada, fazendo o músculo invadir a cavidade que minutos atrás recebia seus dedos.

A lubrificação natural misturada com a saliva entrou em choque com sua respiração e sopro. Uma ação que Ginny achou que daria um arrepio gostoso nela. Então finalmente chupou o clitóris, sem força e afobação, caso contrário só causaria desconforto. Durante essa ação, os dedos novamente a penetraram, num momento de tesoura que indicava o próximo passo. Luna gozou, totalmente magnífica e descabelada ao quase gritar seu nome.

Ginny mal teve tempo para sentir orgulho de si mesma por ter deixado ela daquele jeito quando Hermione Granger invadiu o quarto como um furacão falando algo sobre beijo e Ron. Seu histórico de momentos vergonhosos acabara de ser atualizado com sucesso.






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E vocês acharam que eu tinha colocado linny nas tag só de enfeite, né?

Ginny emocionada? Sim, porém não. Ela está de olho na Luna faz meses e a tal festa do pijama foi o grande marco dessa paixão, como puderem ver. Eu deixei pequenas pistas nos capítulos anteriores. Ginny e Luna conversando, Harry tendo a impressão de já ter visto o pijama lilás que a Ginny estava usando em outra pessoa (Luna sonâmbula haha), Ginny e Harry tendo aquela conversa em que ela diz que também está diferente. Enfim, nada foi por acaso e não foi do nada (odeio isso).

Vocês leitores só não sabiam porque nosso Harry não sabe e é ele quem narra.

O acontecimento se passou durante a festa, enquanto Harry estava ocupado com certo sonserino rsrs. Lembram da fala do Draco sobre Ginny estar ocupada? SURPRESA. Eu precisava fazer um POV dela para que pudessem entender melhor e ainda se deliciar com um bom hot. Considerem um presente, algo extra. O casal secundário tá mais resolvido que drarry, ai ai. Homem é bicho complicado mesmo.

Não esqueçam de votar e divulgar. E ah, fiquem de olho na minha nova fanfic: "nicotine daydream". Até a próxima.

blondie × drarry.Onde histórias criam vida. Descubra agora