🦋nove🦋

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...Voltando... Ele podia ter se intrometido e me dar uns soco lá, eu tenho certeza que eu ia parar na UTI, e no mínimo ficaria em coma kkkkkk.

[...]

Já depois da aula eu fiquei esperando a Giovanna do lado de fora encostado no meu carro, ela saiu com o Matheus e eu logo me desescorei do carro pra ela ver que eu tava esperando ela e não tinha como ela fugir.

Depois que ela se despediu do Matheus e veio até mim eu sorri olhando ela mas não falei nada, ela tava linda com o vestido.

Eu abri a porta pra ela e esperei ela entrar pra fechar e dar a volta entrando no carro colocando o sinto e já o ligando e saindo.

Uma vez quando eu era mais novo, fui viajar com os pais dela, ela, e o irmão pra casa da avó dela, e quando a gente já tava no caminho ela não parava de falar que queria parar naquele lugar.

Eu não sabia onde eu ia levar ela eu só queria sair com ela, então essa memória me veio na cabeça e resolvi levar ela pra lá.

Durante o caminho até chegar na BR a gente foi totalmente calado, o silêncio não era incômodo, nem constrangedor, era uma coisa normal.

Quando eu olhei pra ela e vi ela olhando pra fora eu dei um sorriso, acho que por ela estar no meu carro comigo.

Mas aí logo veio na minha memória também ela me xingando e falando que eu tinha namorada.

Lucca - terminei com a Júlia - Eu apenas falo isso pra ela e fico calado esperando ela falar alguma coisa.

Giovanna - por que?

Eu fiquei até um pouco sem entender a pergunta, até por que eu tinha milhões de motivos pra terminar com a Júlia.

Quer que eu liste ou vices já sabem?

Em fim, resolvi não falar nada mesmo, só olho pra ela sorrio como quem pergunta se a pergunta dela era seria e volto rapidamente minha atenção pra estrada.

Giovanna - cansou de ser corno foi? - só esculto uma risada dela e reviro os olhos.

Lucca - não sei pq ainda tento conversar com você - suspiro - não foi só isso, foi por uma pessoa mesmo.

Falo isso na maior cara de pau esperando que ela entenda que seja ela

Giovanna - bem rápido, nem ficou de luto depois do término - ela suspira.

Essas são as horas que eu queria ter poder pra saber o que tá passando na cabeça dela, como eu posso tá a fim de uma menina que o irmão fala que é pra mim ficar longe e quando eu dou todos os sinais de que quero ela, ela fala "bem rápido, nem ficou de luto".

Senhor me de a paciência agora que eu esqueci de passar na fila pra pegar.

Resolvi não responder pq tava pedindo a paciencia pra Deus.

[...]

Durante o resto do caminho a Giovanna dormiu, e eu deixei.

Até pq eu achava ela muito fofa dormindo kkkkk.

Não ri de mim gente tô gostando dela vocês querem o que?

Quando cheguei estacionei o carro de frente pra vista e assim que puxei o freio se mão já tirei o cinto pulando pra fora do carro.

Fui pra frente do carro me escorando e fiquei olhando a vista.

Como era dia de semana e em horário comercial o lugar não tinha ninguém, assim como a estrada.

Alguns segundos depois eu escutei a porta do carro batendo e logo olhei Pra trás sorrindo.

Lucca - e aí? O sono tava bom? Curtiu o caminho? - sorrio vendo ela vindo

Ela tava seria, mas não um seria de chateada ou de raiva, um seria normal.

Quando ela veio se aproximando notei seus olhos cheios de água e ela não falava nada.

Lucca - vc tá bem? - pergunto já me virando pra ela.

Quando ela chegou perto de mim ela só me abraçou e ficou calada.

O abraço dela era bom, assim como eu me lembrava ser.

Ela era baixinha, sua cabeça ficava no meu peito, e eu conseguia colocar a cabeça em cima da dela.

O nosso abraço tinha o encaixe perfeito.

Giovanna - você lembrou - ela falou quebrando o silêncio.

Lucca - claro que lembrei, como eu ia esquecer disso com você falando da mesma coisa desde que saímos de casa? - sorrio e sinto ela soltando uma risada.

Sua cabeça tava encostada no meu peito e praticamente escondia em mim.

Giovanna - na minha defesa naquele dia fazia tempo que eu não tinha vindo aqui - ela suspira - igual hoje, desde ela morreu eu não venho aqui.

Lucca - se você não quiser ficar aqui a gente pode ir embora - faço carinho no cabelo dela.

Giovanna - não, não, eu quero ficar aqui - ela levanta a cabeça me olhando - obrigado por me trazer aqui - ela sorri.

Lucca - E você não queria vim comigo, eu quase tive que te forçar - rio fofo.

Giovanna - pode parar, pelo ao menos eu vim - ela sorri me olhando.

Levantei uma mão mantendo a outra abraçando ela e coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e desçi essa mão colocando no seu pescoço, e logo a vi ficar corada e pela proximidade senti o seu coração acelerado e sua respiração já acelerada.

Olhei nos olhos dela e me inclinei pra baixo pra beijar ela.

Antes que eu chegasse na sua boca ela me empurrou se afastando de mim.

Giovanna - não Lucca, qual a dificuldade de entender que eu não quero que você me beije? - ela perguntou e eu só fiquei olhando pra ela por um tempo.

Porra que mina difícil do cacete.

Qual é?

Ela não entendeu que eu tô afim dela?

Puta merda

Lucca - eu terminei com a Júlia, Giovanna, por que você não quer? - pergunto querendo apenas entender.

As vezes acho que ela só vai querer beijar alguém quando a pessoa virar pra ela e falar que a ama.

Nunca vi essa menina pegar ninguém, até quando a mãe dela fez o Giovanne começar a levar ela nas festas.

Nem nos jogos de futebol ela não beijava ninguém.

Giovanna - por que eu não quero Lucca, eu achei que tinha deixado claro hoje de manhã - ela passa a mão no seu cabelo e saiu andando pra longe de mim e do carro também.

Me escorei no carro olhando pra frente e suspirando.

Passei esse ano inteiro dando fora nas menina pq tava namorando e não tava nem um pouco a fim de ninguém no meu pé, já tinha uma que ficava atrás mas ao mesmo tempo não tava nem aí.

Ela acabou sendo uma ótima desculpa pra mim fugir das meninas.

Mas agora não queria mais que elas fugissem de mim.

Não queria que a Giovanna fugisse de mim.

Continua...

O amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora