05 - Uma Proposta Inesperada

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Quando vi aquele cara agarrando o braço de Makenna e o terror no seu olhar, tive a única reação possível nesse momento: fiquei furioso

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Quando vi aquele cara agarrando o braço de Makenna e o terror no seu olhar, tive a única reação possível nesse momento: fiquei furioso.

Apesar de conhecê-la há apenas um dia, não pude deixar de experimentar um instinto protetor sobre ela.

Praticamente corri até chegar perto o suficiente para escutá-lo ameaçando a garota e as palavras saíram da minha boca antes mesmo que eu pudesse me controlar.

E ver o alívio dominando seu corpo assustado apenas serviu para confirmar que fiz a coisa certa.

— Quem diabos é você? -O olhar de desprezo do idiota não me passa despercebido e pelo terno caro feito à medida que veste perfeitamente seu corpo, assumo que ele seja um mais um desses ricos metido a besta.

— Serei seu pior pesadelo se não soltar Makenna agora. -Rosno sentindo minha paciência escorrendo pelo esgoto ao lado de onde estamos parados.

Ao nosso redor algumas pessoas observam curiosas esperando o desenlace da cena inusitada.

— Stefan me solta, já chega de escândalo. Ou quer que todos na empresa fiquem sabendo disso? -Makenna diz com a voz firme ao contrário de minutos atrás e balanço a cabeça encorajando-a.

A ameaça parece surtir efeito já que ele finalmente a libera do seu aperto e ela caminha a passos rápidos até ficar ao meu lado em busca de proteção.

— Isso não acaba aqui, Blair. E quem quer que você seja, idiota, saiba que não vale a pena tanto esforço para comer uma buceta como essa. -Profere orgulhoso apontando para a garota ao meu lado como se fosse a coisa mais inteligente que tenha dito em toda sua vida.

Sinto meu sangue ferver e minha vontade é de socar seu rosto até que ele fique irreconhecível.

Chego a dar um passo em sua direção, mas dedos finos me impedem de fazer alguma besteira.

O tal Stefan apenas sorri vitorioso antes de se virar e caminhar para longe deixando para trás um rastro fétido de arrogância e soberba.

Makenna não diz nada por alguns minutos, claramente envergonhada pelo que acaba de acontecer.

Na minha cabeça, algumas teorias se formam e tenho que controlar minha curiosidade. Não quero que ela pense que sou um maldito intrometido.

— Estou morrendo de fome, o que acha de almoçar comigo? -A voz suave me faz desviar o olhar até ela e observá-la com a sobrancelha levantada.

— Tudo bem, vamos. Conheço um lugar ótimo. -Seguro seu braço na intenção de guiá-la, mas um gemido acaba chamando minha atenção.

Observo sua pele alva adornada com tatuagens de várias cores, mas o que me faz querer ir atrás daquele idiota e fazê-lo pagar, é uma pequena mancha em um tom arrocheado. — Você deveria denunciar esse idiota. Ele te machucou e tenho a impressão de que não hesitaria uma segunda vez. -Grunho e ela nega suspirando pesadamente.

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